FeLiCidade - BANDA B.LEZA convida ● CCB 05/05

Concertos, conversas, performances, visitas espaciais, spoken word (poesia), leituras encenadas, filmes, contadores de histórias, lançamentos de livros, aulas e ainda um mercado vão fazer a festa durante o primeiro fim-de-semana de Maio. 
Integrada numa programação vasta, Banda B.leza convida as Batucadeiras Voz D’África, Danilo Lopes, Diogo Picão, Klaudio Hoshai e Manecas Costa 
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Com quase três décadas de história, a Banda B.Leza e o clube que a viu nascer são um marco de celebração e mostra da música africana na cidade lisboeta, com foco na música popular cabo-verdiana e nos ritmos das mornas, funanás e coladeras. Para o FeLicidade, a banda residente do B.Leza prepara uma atuação especial com figuras transgeracionais: à formação base da banda juntam-se o grupo de Batucadeiras Voz D’África e quatro cantores e instrumentistas: Danilo Lopes, um dos mais criativos e versáteis representantes da nova geração de músicos cabo-verdianos; Diogo Picão, saxofonista, letrista e compositor que integra grupos como La Tremenda Sonora; Klaudio Hoshai, uma das vozes emergentes da música angolana; e Manecas Costa, compositor e virtuoso guitarrista guineense que já fez parte da formação base da Banda B.Leza.  
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As Batucadeiras Voz d’Áfricaformaram-se em 1997, no bairro das Marianas, por mulheres de diferentes gerações, que encontram no convívio um escape à dura rotina. É através da partilha das alegrias e das mágoas que criam a sua música: o batuko –um género musical, em tempos proibido, da ilha de Santiago, em Cabo Verde – que acompanham com a tchabeta, um instrumento típico de percussão. Quase com 30 anos de existência, as Batucadeiras Voz d’África, já foram muito para lá do seu bairro, levando além fronteiras o seu canto e a sua dança. 
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Danilo Lopes nasceu numa família de músicos, em 1980, em Cabo Verde. Começou a cantar no coro da catequese, aos 10 anos. Em meados dos anos 90, durante os tempos de liceu, fez parte de algumas formações musicais de jovens, participando em concertos e programas de rádio, juntamente com outros músicos. Em 2002, em Portugal, fez parte da formação original de Refilon, com quem fez vários concertos pelo país e no estrangeiro, para apresentar o primeiro CD da banda Nôs Xtória. Em 2007, integrou o projeto Danae e Os Novos Crioulos, com quem gravou dois álbuns, Cafuca (2010) e Num tempo ki ka tem tempo (2020). Em 2015, a convite de João Gomes integra a banda Fogo-Fogo, onde é vocalista e guitarrista. Além de participar em várias bandas, tem também o seu projeto a solo Quinteto Danilo Lopes e Branko. Tem atuado em vários locais e festivais, entre eles o Nos Primavera Sound, a Gulbenkian, o FMM Sines, o Eurosonic, o Boom Festival, o Fusion Festival ou oRocella Jazz Festival. 
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Diogo Picão é músico, compositor e letrista. Estudou saxofone, virou cantautor e espera envelhecer como poeta e boémio. É licenciado em Música pela ESMAE, pós-graduado em Artes da Escrita pela UNL e lançou dois álbuns autorais: Cidade Saloia (2018) e Palavras Caras (2023). É co-criador, com Olmo Marín, do duo Sambacalao, integra La Tremenda Sonora e fez parte do elenco do espectáculo Pantera (Cia. Clara Andermatt) 
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Klaudio Hoshai é um cantor e compositor nascido em Angola reconhecido pelo seu êxito “Pió Pió”, uma das músicas obrigatórias nas pistas de dança de Kizomba e Semba. Narra na primeira pessoa as dificuldades de um emigrante através do seu mais recente single “Emigrou”, lançado em novembro de 2013. Klaudio Hoshai é uma das novas vozes de Angola, dono de uma carreira em ascensão que está a ganhar cada vez mais reconhecimento. 
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Manecas Costa nasceu em 1967, na Guiné-Bissau, e começou a tocar guitarra aos 9 anos, de modo autodidata. Aos 20 anos foi nomeado Embaixador da Boa Vontade, pela UNICEF e, a partir daí, participou em vários festivais por Cabo-Verde, Angola, Itália, Portugal e Coreia do Norte. Em 1990, muda-se para Lisboa e grava o seu primeiro disco a solo Mundo di Femia (1991), com apoio da UNICEF. Começa a produzir discos de músicos africanos residentes em Portugal e, ao longo dos anos, tem colaborado com artistas como Sara Tavares, Bonga, Mayra Andrade, Calema, entre vários outros. O seu segundo álbum Fundo di Matu (2003) foi produzido em Lisboa e explora sonoridades vibrantes da Guiné-Bissau. Atuou na primeira edição do Rock In Rio em Portugal, em 2003, onde dividiu o palco com Mariza, Terrakota e Angeli Kidjo. 
Entrada gratuita. 
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