Se o interesse e a disponibilidade para a música é algo que a acompanha desde criança, Joana Espadinha divergiu desse caminho e só após a conclusão do curso de Direito, se focou inteiramente no seu amor de sempre – primeiro, no Hot Clube; depois, no Conservatorium Van Amsterdam para a licenciatura de Jazz. Em paralelo com a actividade académica de leccionar Canto na Escola de Jazz Luiz Villas Boas e no curso de Jazz da Universidade de Évora, foi fazendo as suas primeiras apresentações como convidada e compositora para nomes como Afonso Pais, João Hasselberg, André Santos ou João Firmino.
Em 2014, finalmente, deu o passo para seu primeiro disco, “Avesso”. Por entre referências de carácter positivo na media especializada e o reconhecimento dos pares, o disco fez o seu percurso, deixando expectativas para quem havia visto mais do que a forma e se interessou pela lírica que ali se afirmava.
Quatro anos depois, em 2018, a sua afirmação no universo pop com “O Material Tem Sempre Razão”, um colecção de canções no sentido mais nobre do termo que nos deu “Leva-me a Dançar”, “Pensa Bem” ou “Qualquer Coisa”, entre outros. Ainda, a afirmação na escrita, com convites de Carminho, Cláudia Pascoal, Sara Correia ou Luís Trigacheiro.
Em 2021, “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”, o regresso de Joana Espadinha às edições. Um disco especial que com 10 temas em que o talento e a sensibilidade de Joana Espadinha se cruzam com os recursos únicos que tem na feitura de canções. ”Mau Feitio”, “Queda Prá Desgraça” ou o tema que dá título ao álbum são prova disso.