Agenda Cultural_fim de semana

FÓRUM DA MAIA

Quinta-feira, 19 de janeiro, 19h00

Pequeno Auditório do Fórum da Maia

Lançamento da "Revista da Maia" e do livro “Monges, Mosteiros e Territórios – nos 400 anos do atual edifício do Mosteiro de Moreira”

Na próxima quinta-feira, 19 de janeiro, às 19h00, no Pequeno Auditório do Fórum da Maia a Divisão de Cultura da Câmara Municipal da Maia lança publicamente duas publicações, a “Revista da Maia” e o livro “Monges, Mosteiros e Territórios – nos 400 anos do atual edifício do Mosteiro de Moreira”.

Revista da Maia 2021-22

Este é o primeiro número duplo da nova série da Revista da Maia.

Por vicissitudes várias, pandémicas e não pandémicas, agregamos o número correspondente a 2021 ao de 2022, abarcando vários trabalhos que dão origem a este “número duplo”.

Iremos encontrar artigos sobre a Maia, indo desde a Idade Média até à contemporaneidade, dando visibilidade a trabalhos de investigação baseados em documentação histórica.

Nestas páginas abordamos aspetos da vida de maiatos ilustres, como sejam Gonçalo Mendes da Maia, D. José Alves Correia da Silva ou o Doutor Vieira de Carvalho. Passamos por locais como a Rua do Sol, uma das mais caraterísticas das ruas da freguesia de Barreiros. E lembramos os 20 anos do Museu e o “Santo Preto da Maia”.

Venha descobrir a Maia.

Monges, Mosteiros e Territórios – nos 400 anos do atual edifício do Mosteiro de Moreira

O atual edifício da Igreja do Divino Salvador de Moreira foi “inaugurado” em 1622, no dia 3 de maio, dia da festa da Invenção da Santa Cruz. Nesse dia foi o Santíssimo mudado para a nova Igreja, com grandes festas e solene procissão, segundo nos conta o Padre Joaquim Antunes de Azevedo.

A Capela-mor havia sido começada e acabada antes, por 1590, sendo depois necessárias algumas adaptações na junção com o novo corpo da Igreja. Mas só em 1677 foi finalizado o seu retábulo.

Há 251 anos, o Mosteiro de Moreira foi extinto e anexado ao Convento de Mafra. Há 250 anos o edifício do Mosteiro e as suas terras foram vendidas em hasta pública.

Dadas todas estas circunstâncias, a Câmara Municipal pensou evocar estas datas com a realização de um conjunto de atividades de índole cultural, abertas à população. Uma das atividades foi o colóquio subordinado ao tema Monges, Mosteiros e Territórios, que reuniu um conjunto de estudiosos que apresentaram contributos para o estudo do Mosteiro de Moreira, agora plasmados neste livro.

Até 26 de fevereiro

UIVO - 12ª MOSTRA DE ILUSTRAÇÃO DA MAIA

"Expedições – Do Real e do Fantástico"

A Câmara Municipal da Maia, através do Pelouro da Cultura, promove, a 12ª edição da UIVO - Mostra de Ilustração da Maia, que estará patente nas Galerias do Fórum da Maia, até 26 de fevereiro.

A cada edição a UIVO revela a importância da ilustração no panorama artístico nacional, reunindo sempre um conjunto eclético de artistas e ilustradores com trabalho reconhecido na área, apresentando também novos autores.

O programa da Mostra é direcionado a públicos de todas as idades.

A UIVO compõe-se, na sua 12ª edição, de uma exposição dentro e fora de portas, na qual participam mais de 35 artistas e ilustradores nacionais e estrangeiros um programa de Serviço Educativo que integra ateliers de ilustração para crianças e famílias e um conjunto de oficinas desenhado para escolas do concelho, e a 5ª edição da UIVINHO - Mostra de Ilustração Infantil da Maia que apresenta os trabalhos resultantes do serviço educativo.

Sob o tema "Expedições - Do Real e do Fantástico", a proposta de curadoria de Cláudia Melo para esta nova edição, assenta na ideia das possibilidades do conhecimento do mundo através da ilustração nas suas diversificadas expressões e materializações. Natureza, ciência e seus necessários desvios misturam-se para que haja lugar à elucidação.

A exposição, composta por 3 núcleos - desenho, ilustração científica e ilustração conceptual propõe um diálogo entre diferentes temporalidades, formas de fazer e de pensar a ilustração.

Apresentam-se entrosamentos entre desenho e ilustração, condição rizoma. Toma-se a Natureza como referência e referente (entidade, real ou não, para a qual remete o signo). Instiga-se um olhar de novo.

No essencial misturam-se realidades para que esta possa efetivamente sobrevir no espaço entre umas e outras.

As múltiplas expedições pessoais e/ou coletivas, incorrem em diversos e inquietos caminhos – os da biologia, fauna, flora, corpo, paisagem, territórios, das lendas, da arqueologia e até da astronomia - com um propósito sempre comum, o do apelo à descoberta e compreensão do mundo através de representações realistas ou surrealizadas.

Até 31 de janeiro

Exposição

Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha 2022 - Exposição de Projetos

No seguimento da 1.ª Edição do Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha, a Câmara Municipal da Maia promove no Fórum da Maia a exposição de projetos das candidaturas admitidas.

Organizado pela APJAR - Associação Pró-Arquitectura João Álvaro Rocha, com o apoio da Ordem dos Arquitectos - Secção Regional Norte, o Prémio, não pecuniário, de iniciativa autárquica e com periodicidade bienal, destina-se à valorização, reconhecimento e promoção de Edificações e Espaços Públicos, localizados no Município da Maia, que se destaquem não só pela sua qualidade arquitetónica e urbanística, mas sobretudo pela sua função social, cultural e inserção urbana, sendo dado por isso relevância ao período pós-construção e à capacidade de resposta demonstrada pela obra ao propósito que presidiu à encomenda.

A Câmara Municipal da Maia atribuiu o nome do arquiteto João Álvaro Rocha (1959 - 2014) ao Prémio Municipal de Arquitectura como reconhecimento do seu trabalho em prol da qualidade da arquitetura e do urbanismo, uma parte significativa realizada no concelho da Maia, e com o objetivo da integridade e autenticidade da sua obra servir como referência ao Prémio.

Quinta-feira, 26 Janeiro, 21h30

Grande Auditório do Fórum da Maia

"Caim ou a Divina Cegueira", Teatro Estúdio Fonte Nova l Setúbal/Portugal

M/16 - 100M

Em "Caim", Saramago narra com ironia e sarcasmo uma versão crítica dos episódios do Antigo Testamento. Caim, o primeiro dos assassinos, deriva solitário pelo tempo e pelos povos, questionando o dogma religioso que tudo justifica, e confrontando directamente o Deus bíblico ancestral, negligente e impiedoso. Em ambos se assomam as imperfeições da natureza humana. Levamos agora esta história ao palco pela primeira vez em Portugal. Sujeitámo-nos a horas de debate sobre o livro, o autor, a política, a religião e a fé. Seguiram-se ponderações inadiáveis sobre o cartaz, a sinopse, o cenário, os figurinos, a música e a interpretação. Porque é "Caim" uma obra tão revolucionária hoje? O que podemos nós acrescentar às palavras de Saramago? Como pode o humor ser a coisa mais séria do mundo? Tal como Deus e Caim, a única coisa que sabemos é que continuámos a discutir, e que a discutir estaremos ainda... até ao fim dos tempos. Hoje pensar é um acto revolucionário. Pensemos!

Gratuito.

BIBLIOTECA MUNICIPAL DA MAIA

Até 31 de janeiro

“Atreve-te e leva”

Este projeto pretende oferecer aos leitores kits literários surpresa. Cada kit literário terá uma temática e será constituído por vários documentos - livros, jogos, DVD e CD - selecionados pela equipa técnica da biblioteca. Desafia-se assim o leitor a explorar o tema que mais gosta mesmo não sabendo com que autor ou realizador se vai deparar.

HORÁRIO | segunda das 18.00h às 23.00h / terça a sexta das 09.30h às 23.00h / sábado das 09.30h às 22.30h

Sábado, 21 de janeiro, 11h30

“Histórias Fiadas” - Hora do Conto

Sábados mágicos, histórias divertidas, fantasia e imaginação, contos maravilhosos e muita animação. A Biblioteca espera por ti com incríveis leituras para toda a família.

Gratuito

9 a 28 de janeiro

“Mapa de Memórias da Maia” - Exposição

Celebra-se este ano a 26 de janeiro o Dia Nacional da Participação, que visa reforçar a importância da participação cívica nos modelos de governação democrática.

Para assinalar a efeméride, a Biblioteca Municipal apresenta a Exposição “Mapa de Memórias da Maia”, uma mostra realizada por Gil Moreira, em parceria com a Câmara Municipal da Maia e a comunidade maiata.

Esta exposição apresenta um conjunto de Mapas de Memórias que, através de ilustrações ficcionadas pelos cidadãos da Maia, se traduz num registo gráfico inovador. Com recurso à técnica de desenho à mão livre, a exposição de Gil Moreira é inspirada nos dialectrogramas de Mitch Miller.

O desenvolvimento deste projeto teve como base as memórias coletivas dos cidadãos, que foram convidados pelo artista a partilharem as suas recordações e a construírem um diagnóstico colaborativo para esta exposição.

O artista Gil Moreira acredita que este trabalho reflete uma visão romântica do passado, mas também representa um enorme valor para o futuro do Município. Devido ao esforço coletivo de identificação de imagens, narrativas e vivências, a exposição poderá inspirar a construção de novos futuros para o território da Maia.

Com o intuito de ser um tributo a todos os cidadãos que participaram neste inovador processo de envolvimento na construção do Plano Diretor Municipal da Maia, a mostra “Mapa de Memórias da Maia” pretende evidenciar o valor da comunidade como um dos maiores recursos para pensar o futuro dos territórios.

HORÁRIO | segunda das 18.00h às 23.00h / terça a sexta das 09.30h às 23.00h / sábado das 09.30h às 22.30h

Sábado, 21 de janeiro, 15h00

Apresentação do livro “Da Maia nasceu Portugal”, de Carlos Magalhães

Na formação de Portugal, mais importante que o locus é a génese. Na verdade, o nascimento de Portugal como reino independente é sobretudo uma pretensão dos nobres portucalenses, que aspiravam a uma posição de relevo e poder na velha Lusitânia, só possível com uma autonomia governativa formatada pela independência administrativa e política. Se Guimarães, para onde muitos anos antes se deslocalizara o presor Vímara Peres, o primeiro conde portucalense, foi o marco geográfico da contenda que derrotou o conde de Trava e a rainha Dona Teresa e assinalou a data informal da independência do reino, só mais tarde ratificada com o tratado de Zamora e a bula Papal, foi na linhagem dos ricos-homens da terra da Maia que a revolução separatista se engendrou. Também se, por volta de 1119, o príncipe Afonso passa a residir em Guimarães, sobre ele incide necessariamente a influência inalienável do arcebispo de Braga, D. Paio Mendes da Maia, segundo muitos o verdadeiro mentor das pretensões independentistas do nosso primeiro rei. Por tudo isto acreditamos que, no ocaso do século XI e no dealbar do século XII, Portugal Nasceu da Maia.

Esta edição contou com o apoio da Divisão da Cultura da Câmara Municipal da Maia.

Gratuito

MUSEU DE HISTÓRIA E ETNOLOGIA DA TERRA DA MAIA

Até 31 de janeiro

Exposição "5000 anos de história, Arqueologia na Maia - um olhar inclusivo”

O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, reabriu as exposições permanentes com uma visão renovada do espaço físico do Museu no âmbito do projeto “Cultura Inclui (Cultura Para Todos)”.

Um Museu ainda mais inclusivo, através de dispositivos, mapas interativos multitouch, Audioguia, aplicações móveis, sistemas de códigos QR, guias multidigitais, informação em braille, rampas de acesso e sinaléticas, com equipamentos que o tornam mais apelativo na visita bem como na fruição das exposições. Desta forma a exposição “5000 anos de história, Arqueologia na Maia- um olhar inclusivo”, tem como objetivo apresentar alguns dos objetos provenientes de intervenções arqueológicas realizadas com o respetivo enquadramento histórico e territorial, recuando no tempo através da realidade das coisas, dos objetos, construindo uma espécie de história, reescrita através de escavações arqueológicas e da relação dos sítios com a paisagem.

Pretendemos que o visitante construa uma leitura própria do passado, que o aproxime do presente, que o vivencie, e que o salvaguarde.

Até 31 de janeiro

Exposição “A Empreza do Bolhão – 100 anos de História(s)”

A Empreza do Bolhão, sucessora das empresas publicitárias e de filmes de Raúl Caldevilla, começou em 1923 e manteve-se até meados dos anos 90, sendo depois integrada na Packigráfica do grupo Higifarma, embora mantendo a mesma designação.

Esta empresa era possuidora de uma das maiores coleções de cartazes publicitários, além de antiga maquinaria e um importante acervo de rótulos e postais. Uma grande parte do que de melhor se fez em publicidade está reunido neste importante espólio da Empreza do Bolhão, desde os tempos de Raul de Caldevilla.

A ligação de Caldevilla à Empreza do Bolhão.

Através de importantes apoios bancários funda no Porto uma empresa, a Propagandas Caldevilla na Rua 31 de Janeiro, e depois em 1916, a Raul de Caldevilla & Cia. Lda na Rua Formosa, que ficará conhecida por Caldevilla Film.

São seus sócios Eduardo Kendall, João Manuel Lopes de Oliveira e António de Oliveira Cálem. A partir do Porto, vai criar e produzir cartazes de grande formato para publicidade exterior para todo o país, sob a sigla ETP. Sucede-se a Empresa Técnica Publicitaria Film Gráfica Caldevilla, onde esteve como gerente da firma até 1923. Em rutura com os sócios da empresa, abandona a sociedade e esta transforma-se em Empreza do Bolhão.

Grande parte deste espólio documental das empresas de Caldevilla e da Empreza do Bolhão pode agora ser visto nesta exposição. De valor histórico e gráfico único no país, esta coleção da Empreza do Bolhão, da Litografia Nacional e de outras gráficas são um manancial de informação sobre design, grafismo e processos de produção. Composta por uma diversidade de cartazes, rótulos, postais, catálogos, quadros, livros, bibliografia diversa, maquinaria, móveis, bustos, esta coleção ilustra, de forma significativa, a evolução da indústria litográfica do séc. XX em Portugal.

Até 31 de janeiro

A Arqueologia na Maia

Oficina para Famílias e Escolas "A arte na pré-história"

Com recurso a pigmentos naturais, vamos pintar como na pré-história. Esta atividade encontra-se disponível para a comunidade escolar e para as famílias.

Até 30 de dezembro de 20022

Terça-feira a sábado das 9h00 às 12.30 e das 14h00 às 17h30

Inscrições

Tel. (+351) 229.871144

museu@cm-maia.pt

Até 31 de janeiro

Exposição Permanente “Identidade e Território”

Esta exposição tem como objetivo divulgar a história local desde a pré-história até à idade contemporânea levando o visitante a percorrer visualmente as datas mais marcantes da origem e criação da Terra da Maia.

Terça a sábado das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Gratuito

Contactos: 229871144 | museu@cm-maia.pt

Observações: visitas guiadas de terça a sábado sujeitas a marcação

QUINTA DA CAVERNEIRA

OFICINA TEATRINHO AO PALCO

Iniciada em 2013, é uma iniciativa do Teatro Art'Imagem em colaboração com a Câmara Municipal da Maia, dirigida a crianças a partir dos 6 anos, e decorrerá no Auditório da Quinta da Caverneira, em Águas Santas, todos os sábados, entre 21 de janeiro e 17 de junho.

“Aprender a ser e a crescer com o Teatro”

As atividades de Expressão Dramática e o Teatro ajudam a criança a desenvolver a sua criatividade e personalidade, contribuindo para a sua formação social e emocional, melhoram a sua expressão oral e física e ajudam a conhecer-se melhor, a acreditar nas suas capacidades e a saber lidar com os outros.

A Expressão Dramática é um bom meio para a criança encontrar formas de expressão alternativas ao seu quotidiano.

Esta Oficina de formação lúdica-artística consiste num trabalho de iniciação ao jogo dramático e às aprendizagens dos primeiros passos da prática teatral através de jogos de movimento, improvisação e dança, som e música, entrelaçando-os com palavras, jogos e brincadeiras e histórias reais ou do faz-de-conta.

Formadora: Andreia Macedo

OFICINA DE TEATRO DA MAIA

A Oficina de Teatro da Maia (OTM) é uma iniciativa conjunta do Teatro Art'Imagem e da Câmara Municipal da Maia. Pretende fomentar o espírito crítico, alargar a oferta cultural no concelho e dar continuidade à política de formação de públicos que ao longo de anos temos levado a cabo. É uma proposta pensada para abranger um leque variado de interessados, que vai desde pessoas com alguma experiência teatral até ao simples curioso das artes de palco.

A oficina decorrerá entre 16 de janeiro e 3 de abril.

Informações:

222 084 014 I 917 691 753 | 910 818 719

teatroartimagem@teatroartimagem.org

Fonte: https://www.cm-maia.pt/institucional/agenda/evento/agenda-cultural_fim-de-semana-11