Bilhetes: https://www.fmmsines.pt/pages/939 21h00: * CÉU (Brasil) @ Castelo A paulistana Céu tem construído uma das carreiras mais consistentes da música brasileira. O reconhecimento obtido deve-se muito ao seu talento como autora. Em 2020, o ano em que "APKÁ" ganhou o Grammy Latino para melhor álbum de pop contemporâneo em língua portuguesa, Céu deparou-se com um vazio criativo. Em pandemia, só as suas memórias musicais serviam de refúgio. Foi da viagem pelas suas músicas preferidas de outros autores que nasceu o álbum "Um Gosto de Sol", com samba, bossa nova, pagode, escola mineira, pop brasileira e internacional, em releituras novas, dos arranjos às interpretações vocais. Será esta Céu que, 13 anos depois, regressa ao FMM. 22h15: * NNEKA (Nigéria) @ Castelo Nneka Lucia Egbuna nasceu e cresceu em Warri, um dos centros da indústria petrolífera da Nigéria. A sua etnia é Igbo, em cuja língua o seu nome significa “a mãe é suprema”. Aos 20 anos, viajou para Hamburgo, Alemanha, à procura de uma vida nova e das raízes maternas. Foi aí que, enquanto estudava, aperfeiçoou a sua arte como cantautora. As suas letras, de cunho político, pessoal e espiritual, chamaram a atenção. Hoje é uma das mais reconhecidas artistas de África, com uma linguagem que combina tradição, soul, reggae, hip-hop, afrobeat. Tem seis álbuns gravados (o último é “Love Supreme”, de 2022). É também artista visual e uma cidadã empenhada na intervenção social. 23h30: * GHORWANE (Moçambique) @ Castelo Ghorwane, uma das bandas mais importantes da música moçambicana, comemora 40 anos em 2023. Originária de Maputo, adotou o nome de um pequeno lago na província de Gaza, "o lago que nunca seca". Combina elementos da música tradicional - como a marrabenta e o muthimba - com afropop e estilos urbanos. As letras refletem o dia a dia do povo moçambicano. O público internacional conhece-os desde 1993, quando lançaram o álbum "Majurugenta", pela Real World Records, depois de Peter Gabriel os ter convidado a tocar no WOMAD. Ghorwane surge agora reagrupado para uma digressão comemorativa de que Sines não podia estar ausente. 00h45: * OS TUBARÕES (Cabo Verde) @ Castelo Em 1969, cinco jovens da cidade da Praia juntaram-se para fundar uma banda que ficaria na história da música de Cabo Verde. Com diferentes formações ao longo do tempo, Os Tubarões mantiveram-se sempre a par das tendências da música internacional. Modernidade e renovação foram as suas marcas desde o início, tornando-se uma das bandas mais viajadas do arquipélago. Em 1995, o percurso foi interrompido, mas seria retomado vinte anos depois, com uma reunião do grupo a convite da CM Lisboa, já sem o mítico vocalista Ildo Lobo, que morreu em 2004. Hoje, mais de 50 anos depois da fundação, a sua nova vida ganha também um capítulo no Festival Músicas do Mundo de Sines.