O livro MÚSICA NEGRA, de LeRoi Jones (Amiri Baraka), editado pela Orfeu Negro, dá o mote a esta conversa. E Rui Miguel Abreu, jornalista e produtor musical, marca o ritmo em diálogo com a artista convidada, Sandra Baldé. Do free jazz à crítica branca, da música afro-americana ao som feito em Portugal, das vanguardas à consciência de ser negro hoje. MÚSICA NEGRA é um dos mais livres e radicais exercícios de crítica musical e retrata a florescente cena do free jazz norte-americano dos anos 60, da qual surgiram músicos revolucionários como Coltrane, Monk, Davis e Coleman. Sandra BaldéSandra Baldé, também conhecida como Umafricana, estreou-se como DJ no Beyoncé Fest, em Lisboa. No início de 2022, começou a explorar outros estilos musicais em sets a solo. Teve já apresentações em casas como o Music Box e o Lux Frágil, no festival NOS Alive e, recentemente, nos Jardins de Verão da Gulbenkian. A sua viagem musical percorre os sons mais ritmados do continente africano, do Afrobeat ao Amapiano, com um pouco de Zouk à mistura. É também autora do livro Para que fique bem escurecido, que autopublicou em 2021, e do blog Diário de uma Africana, que gira em torno de questões raciais e de género. Atividade paralela ao Festival Músicas do Mundo 2023 Fonte: https://www.fmmsines.pt/pages/968?event_id=1160
