O sentido de humor e a música, andam de mãos dadas, e têm tudo em comum: os tempos, os pianos, os fortíssimos, os silêncios… Em ambos os casos tratam-se de ferramentas essenciais para a construção de uma obra de qualidade.
Desde sempre, que a música faz parte da vida do Herman. Desde os seus primórdios na escola alemã de Lisboa onde teve aulas de violoncelo com a mítica “Frau Verner”, passando pela sua passagem pelo jazz como viola baixo no conjunto do maestro Pedro Osório, culminando com uma carreira humorística pontuada por músicas populares de grande sucesso, a presença dos sons e dos tons foram sempre catalisadores da sua arte.
Acompanhado ao piano pelo seu (fiel) maestro Pedro Duarte, o Herman propõe uma sumarenta viagem por muitos estilos e exemplos de como música e humor compartilham o mesmo ADN.
Das composições de Alberto James para a Amália Rodrigues, passando pelas obras de César de Oliveira, Ary dos Santos e Carlos Paião, evocando também algumas das suas próprias criações, é fascinante constatar como a arte musical tempera o mais nobre dos nossos sentidos, o de humor.
O título do espetáculo não pode ser mais apropriado, atual e explícito: “Da clave de sol, à clave de lol.” Um belo pretexto para festejar os seus cinquenta anos de carreira, em muito boa companhia.
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