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Rita Maria & Filipe Raposo

Rita Maria & Filipe Raposo

Idanha-a-1000 | Concerto | Música | Jazz & Barroco

Concerto de apresentação do disco gravado na Sé de Idanha-a-Velha

Dia: 05 janeiro 2024

Hora: 21h30

Local: Centro Cultural Raiano

Duração: 80 minutos (aprox.)

Classificação etária: M/6

Acesso:

Entrada gratuita, limitada à lotação da sala, mediante reserva e levantamento de bilhete.

Após o início do espetáculo, só é permitido entrar no auditório no intervalo de cada música. Não é permitida a recolha de imagens.

Sinopse

The Art of Song vol.2: Between Sacred and Profane parte das influências musicais que moldaram artisticamente Rita Maria & Filipe Raposo e que coabitam num território próprio – o da música erudita, do jazz e do cancioneiro tradicional – os quais são, aliás, premissas para esta criação.

Os ritos e os mitos têm desempenhado uma função de procura e ligação ao profundo, de regresso à origem, na explicação dos mistérios; apaziguam e reconfortam, conferindo significado e valor à nossa existência. Nas culturas que separam o mundo do divino do mundo do quotidiano, a relação entre Sagrado e Profano pode ser interpretada como religião e não religião. No entanto, nas sociedades arcaicas, cada intervenção do homem no ambiente rural, como o abrir a terra com um arado ou o derrubar uma árvore da floresta, possuem os ritmos de uma sacralidade latente, não se sentindo diferenciação entre as atividades laico-profanas e a atividade sagrada. É como se vivessem numa permanente imersão no sagrado. Existe uma pulsão unificante, onde tudo é sagrado e profano.

The Art of Song, vol.2 pretende, através de canções colhidas de épocas e contextos distintos, evidenciar o papel do canto e da sua força telúrica como fator primordial na socialização, na passagem de conhecimento e no acompanhamento das atividades rituais do trabalho e da religião, do mundo dos homens e dos deuses. O repertório surge assim organizado por temáticas que nos conduzem pela bruma do tempo: as Deusas e os Homens, os Ritos e o Trabalho, as Mãos e os Frutos, da Vida e do Amor, do Berço à Cova, num Eterno Retorno revisitado geração após geração.

Ficha artística e técnica

Rita Maria: Voz e Composição
Filipe Raposo: Piano e Composição
Joana Ferreira e Manuela Jorge (Ainda Não tem Nome - Associação Cultural): Produção

Projeto Financiado por República Portuguesa/Cultura - Direção-Geral das Artes

Biografias

RITA MARIA nasceu em Lisboa, em 1984. Começou a estudar música aos oito anos e desde os catorze a cantar jazz. Estudou Canto Lírico no Conservatório Nacional de Música de Lisboa e Jazz na Escola de Jazz do Barreiro, na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Porto) e também na Berklee College of Music em Boston, como aluna bolseira. Deambulando entre a improvisação, a música erudita e tradicional, bem como o experimentalismo, a artista partilhou o palco com músicos como Mário Laginha, Carlos Bica, Filipe Raposo, Nuno Costa, João Paulo Esteves da Silva, André Fernandes, Albert Sanz, Afonso Pais, Mário Franco, Luís Figueiredo, José Eduardo, João Barradas, Sara Serpa, André Matos, Paula Sousa, Elias Meister, Ziv Ravitz, Cris Case, Yago Vázquez, Alex Alvear, Igor Icaza, Maria Tejada, Donald Régnier, entre outros. Na área do Ensino, destaca a sua experiência como professora de canto na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, Hot Clube de Portugal, professora e coordenadora do departamento de canto da Universidad de las Américas, Quito, Equador, professora convidada do GMI (Global Music Institute em Nova Deli, Índia) e coordenadora do departamento de Canto do USFQ College of Music (Universidade de San Francisco de Quito, Equador). Foi artista convidada no departamento de Jazz da Universidade de Den Haag, Holanda, no programa ASPIRE, em 2O21, e recebeu o Prémio de Artista do Ano, Prémios RTP/Festa do Jazz 2O18. Faz parte de Círculo, um trio colaborativo com os músicos Mário Franco e Luís Figueiro, que se estreou em disco em janeiro de 2O2O e que deu origem à Editora discográfica RODA INDEPENDENT MUSIC, da qual é cofundadora e que completará este ano a sua 19ª edição. Atualmente desenvolve o seu trabalho artístico com o pianista e compositor Filipe Raposo, com quem já lançou o primeiro disco “Live in Oslo” em 2O18, em finais de 2O2O “The Art of Song vol.1: When Baroque Meets Jazz” e prepara-se agora para o segundo volume do “The Art of Song vol.2: Between Sacred and Profane”, a ser editado no último trimestre de 2O23. Encabeça a criação e curadoria do Festival Theia, em parceria com o Centro Cultural da Malaposta, o primeiro Festival Feminino Português de Jazz e Música Contemporânea cuja segunda edição terá lugar em novembro deste ano. Atua com Quang Ny Lys, projeto de transformação experimental que utiliza como ponto de partida os standards do cancioneiro Norte-Americano, com recurso a efeitos, com os músicos João Mortágua no saxofone e Mané Fernandes na guitarra elétrica. Este projeto teve edição em 2O22. É atualmente artista convidada no departamento de Jazz e Música Moderna da Universidade Lusíada.

FILIPE RAPOSO nasceu em Lisboa em 1979. É pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa. Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal Colle­ge of Music (Stockholm) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa. Para além da música, colabora regularmente como compositor e intérprete em Cinema e Teatro. Tem colaborações em concerto e em disco com alguns dos principais no­mes da música portuguesa: Sérgio Godinho, José Mário Branco, Vitorino, Amélia Muge, Camané, Rita Maria.

Desde 2004 que colabora com a Cinemateca Portugue­sa como pianista residente no acompanhamento de filmes mudos. A convite da Cinemateca Portuguesa compôs e gravou a banda sonora para as edições em DVD de vários filmes portugueses do Cinema Mudo:

. 2017 “Lisboa, Crónica Anedótica” de Leitão de Bar­ros, tendo ganho uma – Menção Honrosa no Festival Il Cinema Ritrovato em Bolonha

. 2018 “O Táxi n.º 9297” de Reinaldo Ferreira

. 2020 “Frei Bonifácio” e “Barbanegra” de Georges Pallu

. 2021 “Nazaré” Leitão de Barros.

Em nome próprio editou os discos:

. FIRST FALLS (2011) — prémio revelação Fundação Amália

. HUNDRED SILENT WAYS (2013)

. INQUIÉTUDE (2015)

. LISBOA, CRÓNICA ANEDÓTICA - Banda sonora para o DVD Cinemateca (2017)

. LIVE IN OSLO (2018)

. ØCRE | Vol.1 da Trilogia da Cores (2019)

. THE ART OF SONG | Rita Maria e Filipe Raposo (2020)

. ØBSIDIANA | Vol.2 da Trilogia das Cores (2022)

Cofinanciamento: Idanha-a-1000, com apoio Visit Portugal

Apoios: Município de Idanha-a-Nova, Centro Cultural Raiano

Informações e Reservas

Centro Cultural Raiano (CCR)

Tel.: (+351) 277 202 900

Email: ccr@idanha.pt

www.idanha.pt/agenda

Av. Joaquim Morão

6060-713 Idanha-a-Nova

GPS: 39.926967, -7.243981

A bilheteira funciona de terça a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Nos dias de espetáculo, a bilheteira abre uma hora antes do início do mesmo. Encerra à segunda-feira, no dia 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, Feriado Municipal (terceira 2ª feira após a Páscoa) e 25 de dezembro.

Fonte: https://www.idanha.pt/agenda/música/fr_rm/
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