HOMO SACER de Bestiário e Maria Gil
Tendo como referência o livro “Homo Sacer” e os ciganos, de Roswitha Scholz, a estrutura artística Bestiário, em conjunto com Maria Gil, procurou, sobre uma perspectiva tão antropológica quanto política, refletir sobre o anticiganismo.
Percorreu a historiografia do povo cigano no Ocidente, explorando eventos como a perseguição sofrida durante a era industrial protocapitalista ou o genocídio nazi, para desembocar nos crescentes populismos contemporâneos. Sem incorrer em moralismos ou idealizações, reconstruíram uma(s) História(s) que se encontra(m) em olvido.
Para o projeto convidaram a ativista e atriz Maria Gil que, numa relação de homeostasia, dialoga com a estrutura Bestiário.