An Elastic Continuum é um projeto de investigação artística desenvolvido por Bethan Hughes e que constitui o sexto capítulo da série Hevea, que vem desenvolvendo desde 2020. Esta instalação narra a história do dente-de-leão russo – uma planta que contém borracha – desde a perspetiva das mulheres que trabalham no seu cultivo, transformação e exploração. Bethan Hughes traça o percurso desta humilde “erva daninha” desde as montanhas Tien Shan, no Cazaquistão, passando pelas quintas coletivizadas da União Soviética, pelas estufas de Auschwitz e pelos laboratórios das multinacionais de pneus na Europa. A instalação gira em torno de um vídeo – construído a partir de fragmentos de filmes de arquivo e de imagens contemporâneas –, mas estende-se para além do ecrã, sob a forma de uma série de esculturas de vidro, borracha e aço, que atuam como instrumentos através dos quais ressoa o som de Diego Flórez, artista com quem Bethan Hughes colabora neste projeto. Bethan Hughes é artista e investigadora, natural de Wigan, no Reino Unido. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais, particularmente em Berlim – no Centrum Berlin e HAUNT/frontviews – bem como na exposição coletiva Mutual Matters: Goldrausch 2021, na Fundação Haubrok. Entre 2019-20, foi bolseira do Braunschweig Projects e, em 2021, recebeu uma bolsa de investigação em Belas Artes da cidade de Berlim.
The sixth chapter of Hevea, An Elastic Continum by British artist Bethan Hughes tells the story of the Russian dandelion, a plant that contains rubber.
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