19:30 até às 20:30
FÁBULAS ANTROPOFÁGICAS PARA DIAS FASCISTAS, Pigmalião Escultura que Mexe (BR) | FIMFA Lx24

FÁBULAS ANTROPOFÁGICAS PARA DIAS FASCISTAS, Pigmalião Escultura que Mexe (BR) | FIMFA Lx24

FÁBULAS ANTROPOFÁGICAS PARA DIAS FASCISTAS
Pigmalião Escultura que Mexe (BR)
FIMFA Lx24
M/12

31 de maio, 1 e 2 de junho
sexta e sábado, 19h30; domingo, 18h
Sala Mário Viegas
€12 (com descontos) | (Abrangido pelo Passe Cultura - disponível apenas na bilheteira do Teatro)


Era a noite dos tempos, a génese pagã, antes que o homem se livrasse dos seus cascos, dos seus chifres, do seu lado animal. Era o tempo depois da escuridão, o mundo estava cheio de frutos da terra e a galáxia regenerava-se após o cataclismo. Todos queriam acreditar que um mundo mais generoso era possível, apesar dos monstros que nos habitavam, apesar dos predadores à espreita que sempre nos querem devorar.

Este espetáculo usa marionetas clássicas e antigas fábulas para retratar e tentar entender o que se passa nos dias atuais, além de combater a ascensão ao poder de figuras histriónicas, ridículas, cruéis e populistas. O corpo humano e o corpo animal, o vivo e o artificial, a carne e a madeira, os fios e o sangue são aqui ferramentas para abrir novos espaços de discussão, pois até mesmo as fábulas exigem um certo protocolo antes do massacre.

Fábulas Antropofágicas para Dias Fascistas é um projeto cénico que utiliza marionetas de fios e máscaras hiper-realistas de silicone, cruzando artes visuais, teatro e filosofia contemporânea para refletir sobre o momento histórico em que vivemos, a partir da mistura das Fábulas de Esopo, com as obras de Márcia Tiburi, filósofa, artista, professora, escritora e investigadora do fascismo.
O humor nasce de situações absurdas, metáforas inesperadas, que procuram fazer o público refletir sobre os mecanismos do poder no seu quotidiano, através de situações em que os animais se devoram.

Com esta peça, como em todas as outras do seu repertório, o Pigmalião procura provocar o público, que geralmente subestima o poder catártico das marionetas, a refletir sobre situações que praticam ou de que são vítimas, sem que percebam.
Este espetáculo busca o reconhecimento do teatro de marionetas como suporte artístico da arte contemporânea, por meio do atrito entre o vivo e o artificial, entre o humano e o não humano. As marionetas tornam-se espelhos críticos, disfarçados pela ingenuidade que lhes é erradamente atribuída. As Fábulas Antropofágicas serão, portanto, mostradas ao público adulto, na esperança de ajudar a perceber as subtilezas do poder que o subjuga.

ENCENAÇÃO Eduardo Felix DRAMATURGIA Eduardo Felix, Márcia Bechara, livremente inspirado na obra de Esopo e de Márcia Tiburi INTÉRPRETES Aurora Majnoni, Eduardo Felix, Igor Godinho, Liz Schrickte CONCEÇÃO E ESCULTURA DAS MARIONETAS Eduardo Felix CONSTRUÇÃO DAS MARIONETAS Eduardo Felix, Mauro Carvalho, Márcio Miranda MODELAGEM DAS PEÇAS EM SILICONE Aurora Majnoni, Tom Pazzo DESENHO DE LUZ Marina Arthuzzi CENOGRAFIA E CONTRIBUIÇÃO NA ENCENAÇÃO Igor Godinho SONOPLASTIA Eduardo Felix CONSTRUÇÃO DOS OBJETOS Eduardo Felix, Márcio Miranda, Aurora Majnoni, Liz Schrickte, Igor Godinho, Matheus Carvalho PINTURA DAS MARIONETAS Analu Alves FIGURINOS Eduardo Felix COSTUREIRA Camila Polatscheck DESIGNER GRÁFICO Liz Schrickte FOTOGRAFIAS Henning Photo, Paolo Castaldi COPRODUÇÃO Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Charleville-Mézières, L’Usinotopie, Fabrique des Arts de la Marionnette TÉCNICA Marionetas de fios

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