Visita guiada ao Museu dos Biscainhos na perspectiva de um conjunto de acções teatrais e de uma orquestração que tem em conta a realidade física e histórico-cultural do monumento e que pretende valorizar alguns dos aspetos sociais e estéticos que caracterizam o período barroco. O público é convidado a viver esta visita como um acto de cultura viva: a evocação do tempo, uma breve sessão de boas-vindas pelos donos da casa, uma breve sessão de exibição de guarda-roupa e de maquilhagem; um pequeno recital poético e um breve recital de violoncelo; diálogos entre os criados da casa na sala de jantar e nas cavalariças e ainda um momento de comédia na cozinha. A visita terminaria nos Jardins. Inscrição nesta e noutras actividades da Braga Barroca em: http://goo.gl/forms/fma2Ba9Ci0 ------------------ OS TEMPOS EM VOLTA "Com uma família assim, o Museu não tem fim." Visita guiada com o PIF’H ao Museu dos Biscainhos Texto e encenação José Miguel Braga Actores Brice Sousa Felício Ascensão, criado de dentro Camilo Silva D. Sebastião Fernando António Emmanuel, dono da casa Catarina Barbosa Mafalda Ernestina Caterina, a filha Diana Santos Rosalina Pimenta, a cozinheira Júlio Vilas Boas Filinto Sombra, o fantasma Natércia Santos Felismina dos Anjos, a aia Rita Mariz Inocência Violeta, criada de dentro Tânia Vilas Boas D. Purificação Oliveira da Serra, dona da casa Tiago Fernandes Ferócio Faria, criado de fora Violoncelo Joana Rocha Violino Joana Costa Comunicação e Imagem Alexandre Fernandes Produção PIF’H 2015 No contexto de uma série de eventos que se destinam a evocar o Barroco em Braga, propõe-se o PIF’H realizar uma visita guiada ao Museu dos Biscainhos. Fá-lo-emos na perspectiva de um conjunto de acções teatrais e de uma orquestração que tem em conta a realidade física e histórico-cultural do monumento e que pretende valorizar alguns dos aspectos sociais e estéticos que caracterizam o período barroco. Desde logo as questões do tempo e da teatralidade. Pretendemos conduzir o público através do espaço do Museu, proporcionando uma viagem simultaneamente lúdica e cultural. Do ponto de vista ficcional, pretendemos, por um lado, dar corpo e voz a figuras humanas que poderiam ter habitado a casa e cujo discurso deverá procurar a legitimidade de linguagem, de valores e de processos; por outro lado, gostaríamos de encontrar o modo adequado de nos referenciarmos no presente, de modo a que os diálogos a estabelecer possam trazer-nos de regresso às voltas do tempo. Gostaríamos de marcar determinados momentos fortes que nos ajudem a nós e ao público a viver esta visita como um acto de cultura viva: a evocação do tempo, uma breve sessão de boas-vindas pelos donos da casa, uma breve sessão de exibição de guarda-roupa e de maquilhagem; um pequeno recital poético e um breve recital de violoncelo e de violino; diálogos entre os criados da casa na sala de jantar e nas cavalariças e ainda um momento de comédia na cozinha. A visita terminaria nos Jardins, onde terá lugar, tal como no princípio, uma evocação da cultura barroca.