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Synopsys 5 Years:Sebastian Mullaert (aka Minilogue) ,Jonas Kopp,Gusta-vo,Sepypes & Tinoco @ Gare Porto

Synopsys 5 Years:Sebastian Mullaert (aka Minilogue) ,Jonas Kopp,Gusta-vo,Sepypes & Tinoco @ Gare Porto

“Como traduzimos meia década de história?” - A primeira pergunta que nos veio à cabeça quando pensamos em escrever sobre os cinco anos da Synopsys.
“Como é que respondemos?” - Não se contam pelos dedos os quilómetros dançados, nem os sorrisos expressados, muito menos os corações cheios ao longo de todo este tempo, mas podemos associar a Synopsys a ela própria, ao seu estado mais puro, à música, porque é de música que ela é feita, e foi sempre nesse sentido que evoluiu. No sentido para o qual a música nos leva, de liberdade corporal, liberdade de expressão, liberdade de pensamento, liberdade para sermos aquilo queremos. Porque a música não tem paredes nem espelhos. Porque a música não distingue agências, artistas, club's, ou pessoas. Une-as. É esse o maior poder da música. O da união. Por isso , dia 28 de Novembro há uma mão cheia de motivos para celebrar. Celebramos o solo que pisamos e os elementos a nós ligados. Celebramos as nossas raízes e crescimento. Neste quinto aniversário celebramos essencialmente a música e todo o seu poder de união.

Sebastian Mullaert aka Minilogue

Não vamos entrar em rodeios. Sebastian Mullaert é um dos produtores actuais mais puros do panorama.
Puro no sentido da sensibilidade que emana das suas músicas, operando entre o sonho e a realidade e conduzindo-nos por mundos fantásticos onde as correntes se fundem devolvendo a terra ao espaço e o espaço à terra, num só.
Tornando-se mais visível no limiar do novo século através do primeiro álbum de Son Kite (com Markus Henriksson), chamado Minilogue, ajudaria a consolidar um dos estilos mais vanguarda da época, o Trance progressivo feito na Escandinávia.
Com Son Kite a dar a volta ao mundo inteiro (até hoje), os projectos paralelos não se fariam esperar, estando sempre na crista, desde o Ambient Chill de OOZE, até ao House progressivo e inventivo de Minilogue, talvez o seu projecto mais bem sucedido, sempre em sintonia com Markus, passando por explorações exemplares como Kooler, Filur e mais recentemente Wu Wa We e ainda por grupos destacados pela sua originalidade como é o caso de Qlap ou The IMPS.
Os seus créditos de remistura têm-se estendido aos maiores nomes da música de dança e por onde quer que a sua magia passe uma coisa é certa, o seu toque distinto é revelador da sua personalidade espiritual, cada vez mais humanista, transcendendo o puro hedonismo para estados alterados e conscientes do plasma universal que nos contêm e o qual contemos dentro de nós.
Quem já assistiu aos Lives de Minilogue no Gare, sabe que apenas pecamos por defeito na tentativa de resumir tudo o que Sebastian nos transmite e palavras para quê, quando a sua música nos faz ficar sem nenhuma?

Jonas Kopp

Na última década e meia, a Argentina ganhou notoriedade no panorama mundial com uma certa explosão de artistas dedicados à mensagem electrónica, filtrada pela emoção latina. O facto de alguns terem chegado ao spotlight do reconhecimento global, fez os atentos curvarem-se às evidências de autênticas minas de ouro por toda a América do Sul.
Jonas Kopp é um destes casos, surpreendendo pela eficácia na produção e sensibilidade musical, pela sua exploração de vários meios analógicos e digitais e também pelos seus impressionantes sets a três pratos.
O seu corpo de trabalho é abrangente, invejável e divide-se entre vultuosas editoras como a Curle, Ilian Tape, Krill Music, CMYK Music, Deeply Rooted House, Spectral Sound, Ostgut Ton, a brilhante e actual Stroboscopic Artefacts ou a monumental Tresor, por onde editou ano passado o álbum "Beyond the Hypnosis".
Mas apesar de toda esta imponência, Jonas não se esqueceu do seu país, investindo nele através do selo que funda em 2008, Traut Musik, pelo qual tem dado a conhecer nova música digna de atenção.
Ciente de que a métrica 4x4 é apenas uma estrutura para um enorme espectro de aventuras do Ambient ao Techno, à House rítmica, abstracta e sedutora, para Jonas Kopp a componente narrativa é presença essencial, levando-nos por 
viagens imprevisíveis contadas com mestria ímpar e energia rítmica.
Depois de ter mostrado a sua raça no último Neopop, e sendo um dos artistas preferidos da Synopsys , foi a escolha óbvia para esta noite especial de aniversário. Que melhor motivo teríamos para a sua estreia no túnel? O seu estilo cairá que nem uma luva na mistíca "Club" do Gare
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