A Apordoc dedica uma sessão do cineclube informal, irregular e itinerante Rossio ao documentário grego sobre as ruínas, A PEDRA TRISTE, apresentado no dia 18 de Novembro, às 21h30, por Salomé Lamas na Casa das Caldeiras em Coimbra. AGELASTOS PETRA / A PEDRA TRISTE de Filippos Koutsaftis Grécia, 2000, 85', leg. pt. O filme mostra a moderna Elêusis, pequena cidade industrial nos arredores de Atenas que, desde tempos pré-históricos, tem sido associada aos mistérios eleusinos relacionados com o ciclo da vida e que asseguravam aos iniciados esperança e bênção perante a morte. Ali se desenvolveram algumas das maiores indústrias gregas, com consequências catastróficas para o ambiente e para o próprio santuário. Esta cidade, filmada durante dez anos segundo a perspectiva do peregrino, é um lugar sagrado, um monumento e um ponto privilegiado para olhar o mundo exterior à nossa volta, bem como o interior de si mesmo. Salomé Lamas (Lisboa, 1987) estudou Cinema em Lisboa e em Praga, tirou um MFA em Amesterdão e é doutoranda em Estudos Fílmicos na Universidade de Coimbra. O seu trabalho tem-se centrado na imagem em movimento e sido exibido tanto em espaços artísticos como festivais de cinema. Realizou, entre outros, ‘Imperial girl’ (2010), ‘A comunidade’ (2012), ‘Terra de ninguém’ (2012) e ‘Theatrum orbis terrarum’ (2013). Sessão do cineclube informal, irregular e itinerante Rossio da Apordoc e das Sessões do Carvão da FLUC Organização: Apordoc – Associação pelo Documentário, Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia, e Artes da Faculdade de Letras
