+ Teatro Diogo Bernardes + Teatro + Comédia "A Justiça (Um Drama de Faca e Alguidar)", de Camilo Castelo Branco, pela Companhia de Teatro de Braga, com encenação de Rui Madeira. Bilhetes à venda no Teatro Diogo Bernardes - 2,00€. Maiores de 12 anos. Os bilhetes encontram-se à venda no Teatro Diogo Bernardes e todas as informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt. Ficha Artística autor Camilo Castello-Branco encenação Rui Madeira elenco André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduarda Pinto, Jaime Monsanto, Rogério Boane e Solange Sá cenografia João Dionísio figurinos Manuela Bronze criação vídeo Frederico Bustorff criação sonora Pedro Pinto design gráfico e fotografia Paulo Nogueira desenho de luz Nilton Teixeira Ficha Técnica diretor de montagem Fernando Gomes* técnico de som e vídeo João Chelo técnico de operação de luz Vicente Magalhães* técnico de construção e montagem Alfredo Rosário* costureira Celeste Gomes *Theatro Circo Informação sobre o espectáculo duração 90’ (c/ aproximadamente 15’ de intervalo) classificação etária M/12 Fotografias: Paulo Nogueira "No contexto da obra Camiliana a vertente dramática é a que tem merecido menos apreço da crítica literária, contudo, se analisarmos com atenção, veremos que aí estão as forças motrizes da produção novelística do Autor. O melodrama histórico; o melodrama burguês (onde se insere a Justiça) e a comédia, dão nota cabal das preocupações éticas e filosóficas do autor, do seu modo de encarar o mundo e o país, os costumes e a realidade circundante, num contexto quase sempre autobiográfico. Em Justiça estamos num olhar peculiar sobre a sociedade e os costumes. De um lado a utopia de uma sociedade que deveria nobiliar-se pela honra e pelo trabalho, a apologia do 'self-made man' que, saído da pobreza, conquistará o seu espaço com probidade. Na trincheira oposta, os homens de mármore, corações empedernidos, adoradores do bezerro de ouro numa sociedade em que o homem era lobo do homem. De um ângulo frémito social e tribunício espelhava as aspirações de uma classe em luta contra a aristocracia empobrecida e decadente, a viver a glória enferrujada dos seus brasões. Do outro lado, o combate ao argentarismo sem entranhas do capital especulativo que visava impor a essa mesma burguesia um modelo ético que a dignificasse." Rui Madeira (encenador)