GRATUITO Locais: Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco Largo da Sé Stairway to Heaven, de Didier Faustino Escadaria de acesso à Devesa, a partir do "Passeio Verde" Trovas & Provas (perto da capela da Srª. da Piedade) Salão Nobre da Câmara Municipal de Castelo Branco O que fazer daqui para trás é um trabalho que fala do cansaço. Mas dentro desse cansaço – das suas entranhas - expõe a resistência frágil de corpos que se recusam parar e que ganham voz na exata medida em que já não aguentam mais. É um trabalho que coloca a urgência dos discursos em contraposição à incapacidade de os organizar. É uma peça que fala do tempo, da ausência e da presença, mas é também uma peça-manifesto: que propõe uma paragem, mesmo que breve, no meio da aceleração descontrolada de acontecimentos quotidianos. A versão expandida O Que Fazer Daqui Para Trás, por sua vez, intensifica ainda mais este quadro, fazendo explodir o teatro em diversos fragmentos que se espalham pela cidade, entrando em diálogo com ela, transformando-se, enquanto a transforma. Os performers perdem-se nas ruas, praças e edifícios da cidade, camuflando-se no meio dos seus habitantes, tornando-os invisíveis. Será desse desaparecimento que os seus discursos irrompem por momentos breves, interrompendo o fluxo dos acontecimentos, dando voz ao esquecimento. Dessa suspensão irá emergir a dúvida, o questionamento, a pergunta. Dessa suspensão irá emergir o teatro, a arte, a performance. Direção João Fiadeiro Performers e co-criação Adaline Anobile, Carolina Campos, Márcia Lança, Iván Haidar e Daniel Pizamiglio Curadoria Terceira Pessoa Associação (Nuno Leão e Ana Gil) Performers convidados Ana Gil, Ana João Cavalheiro, Andreia Silva, Joana Cotrim, Joana Martins, Maria Belo Costa, Nuno Leão, Rita Pestana, Sónia Correia e Tânia Bento Apoio à documentação Projecto BlackBox da FCSH da Universidade Nova de Lisboa (Carla Fernandes e Stephan Jürgens) Produção executiva Sinara Suzin Produção RE.AL (Lisboa) Co-produção versão expandida Cine Teatro Avenida Co-produção versão palco Teatro Maria Matos (Lisboa) e Teatro Rivoli (Porto) Estreia da versão expandida: Castelo Branco, 26 de Outubro de 2016 Estreia da versão palco: Teatro Maria Matos, Lisboa, 11 de Novembro de 2015 Apoio institucional versão expandida: Câmara Municipal de Castelo Branco Apoio institucional versão palco: Fundação Gulbenkian, Fundação GDA e Câmara Municipal de Lisboa Duração aprox.: 60m Foto: Patrícia Almeida