LUMINOSO AFOGADO - monólogo de Zia Soares a partir de Al Berto - uma espécie de linha da sombra, onde num confronto com o espelho, com a morte e com a passagem do tempo, uma mulher/um homem não se reconhece, está entre ser o que é e outro irrecuperável e ausente. Um espectáculo onde o "silêncio é definitivo", onde se oscila entre a vida e a morte, entre a memória e o esquecimento mais absoluto. Um mergulho onde se suspende a respiração noutro tempo, noutro lugar onde Zia Soares revisita, 20 anos depois, Al Berto com quem trabalhava na adaptação e encenação de "O Lunário" na altura da sua morte.
"E no meio deste silêncio uma ideia de voz, uma treva agarrada à memória. Foi então que dei por mim a existir para lá da tua morte, como se asfixiasse. Mas o passado não é senão um sonho. Uma brincadeira com clepsidras avariadas e algum sangue.Não vale a pena estar triste.Todas as histórias, todas as mortes, acabam por se apagar."
Al Berto, Luminoso Afogado, 1995
7 a 30 Dezembro*
4ª a sábado - 21H45 | domingo 17H | M16
*interrupção de apresentações nos dias 19 a 25 Dezembro
Texto: Al Berto
Adaptação e Encenação: Zia Soares
Actriz: Zia Soares
Dramaturgia de voz: Filipe Raposo
Elocução: Chullage
Design de luz: Eduardo Abdala
Cenário e Figurino: Inês Morgado
Fotografia Pauliana: Valente Pimentel
Design Gráfico: Sílvio Rosado
Técnica/Operadora de Luz: Maria João Arsénio
Técnico/Operador de Som: Carlos Neves
Produção: Teatro GRIOT
Apoio à Produção: Underground Railroad
Apoios: Polo Cultural Gaivotas Boavista – Câmara Municipal de Lisboa, INATEL, UR, CEC-FLUL, Hostel Graça 28, El Corte Inglês, Diallo Oumy
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