A gema deste projeto é a M.A.A.E (Módulo Ambulante de Arte e Educação-que pode ser lida livremente como “Mãe”): uma carrinha transformada que, com as devidas modificações, se torna simultaneamente numa galeria ambulante, num mecanismo de comunicação de todos os conteúdos da Bienal, transporte para os formadores para os workshops e encontros programados e, finalmente, num espaço público de fácil montagem, para encontros e workshops em praça pública. 18H00 - Leilão Levado à letra: leilão das 20 obras que estiveram em exposição na galeria ambulante M.A.A.E, cuja “moeda” de licitação será a palavra, seja um poema, uma carta de amor ou uma mera frase. 18H45 – Versátil – esta oficina ativa um laboratório de escrita poética que fala cruzar as expressões mais jovens e urbanas com a escrita de letras de raps com a quadra popular e o verso livre. Organizado em três temas “Eu e a cidade”, “A cidade e o trabalho” e “Eu entre o passado e o futuro”, culmina com um sarau de leituras onde poemas dos mais velhos aparecem em Hip Hop e poemas de jovens são lidos com a nobreza da lírica tradicional. 19H30 – Embandeirada: Oficina de educação visual para a recriação da bandeira da Cidade da Maia | Esta é uma oficina que funciona em dois modelos: no espaço publico criado pela comunidade, e deslocando os formadores aos centros, grupos e escolas interessados nesta experiência. A partir de tecidos, papéis ou plásticos provenientes do próprio tecido fabril da cidade da Maia, os grupos são convidados a interpretar e aprender sobre o código visual, a heráldica a simbologia, e o desenho gráfico da sua bandeira. E depois disso, são convidados a re- interpretá-la. De entre as propostas, o grupo de comissários das várias áreas reunirá para selecionar as 3 a 4 mais impactantes, para serem, então fabricadas à escala real e içadas nas hastes camarárias, convidando todos os intervenientes a estar presentes e a falar sobre o seu projeto. Este é um evento performativo que no momento de içar as bandeiras, brinca com os gestos protocolares, transformando-se num momento de celebração do trabalho da comunidade.