09 de setembro de 2017 (sábado) 21h30 Museu de Leiria O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini Ópera em II atos, com libreto de Cesare Sterbini ENTRADA GRATUITA Sujeita a apresentação de ingresso a levantar a partir de 2 de setembro, na bilheteira do Teatro José Lúcio da Silva (limitado à lotação do espaço). Classificação etária: Todos os públicos. Elenco: Francesca Bruni: Rosina Luis Rodrigues: Figaro Giorgio d`Andreis: Conde Almaviva Pedro Telles: Dr. Bartólo Rui Silva: Don Basilio Gisela Sachse: Berta Luís Pereira: Fiorello e Oficial Coro Sinfónico Inês de Castro Orquestra Ópera no Património José Ferreira Lobo: Direção Musical Paulo Lapa: Encenação Miguel Massip: Cenografia Roberto Punzi: Design de Luz Ana Berta Cardoso: Figurinos Sinopse: O Barbeiro de Sevilha trata da conquista de Rosina pelo conde de Almaviva, disfarçado de Lindoro, um jovem simples. Almaviva conta com o apoio de Fígaro, o barbeiro, que é o faz tudo de Sevilha. É uma ópera cómica, recheada de imprevistos e de personagens caricatas, como Bartolo, o tutor de Rosina, um velho avarento, médico, aldrabão e pomposo, que quer casar com a pupila, ou Basilio, o professor de música, um cínico hipócrita cúmplice de Bartolo. Felizmente, a ópera cómica tem um final feliz e Rosina casa com Almaviva. D. Bartolo pode até ficar com o dote, facto que deixa todos contentes. Gioachino Antonio Rossini desde cedo manifestou uma enorme criatividade musical. Aos 16 anos recebeu o prémio do conservatório de Bologna por uma cantata e estreou a sua primeira ópera aos 18 anos, em Veneza. O seu pai era trompista, ainda no tempo em que as trompas eram estritamente naturais, e a sua mãe cantora, de forma que Rossini conviveu de perto com instrumentos e o canto, numa dualidade que viria a desenvolver extraordinariamente enquanto compositor. Compôs quarenta óperas em vinte e dois anos, tendo-se tornado famosíssimo e riquíssimo. Aos quarenta anos abandonou quase completamente a composição e passou a dedicar-se à boa vida, em Passy, na altura nos arredores de Paris. É do Rossini bonvivant a citação: “Não conheço ocupação mais admirável do que comer”. Enquanto compositor, Rossini era extraordinário, um compositor em que, em vez de sangue, corriam notas, que era capaz de escrever melodias num fluxo interminável, que tornava as suas óperas incrivelmente populares. O seu Tancredi foi uma das mais populares óperas do seu tempo. Em 1816 compôs a ópera O Barbeiro de Sevilha, que afirmou ter sido escrita em 12 dias. Apesar de Rossini ser dado a algum exagero, provavelmente, não terá demorado muito mais do que isso, sendo o tempo aceite de cerca de três semanas, um lapso mesmo assim extremamente curto para um obra desta envergadura. Esta obra é extremamente variada em termos melódicos e orquestrais, e nos seus dois atos não faltam múltiplas cenas de conjunto, em que os cantores cantam à desgarrada em cerrado contraponto, aliás, extremamente divertido de se ouvir e ver em palco, contando, até, com uma tempestade orquestral que se desenvolve antes do clímax final. Programação completa em www.operapatrimonio.pt