As Ocaso são acontecimentos que reflectem a forma gentil de dizer adeus ao dia que o entardecer proporciona. Definindo-se vagamente como música para potenciar conversas e projectos, música que liga os amigos e os faz sair de casa para aproveitar o ar livre, as Ocaso tendem a soar nas franjas do ambient, do dub e da electrónica. O seu carácter abstracto faz, no entanto, com que defini-la por género se torne num exercício do qual quer distância. No fundo, as Ocaso significam uma mistura coerente de aparentes incoerências, ora colando e alimentando conversas, ideias e planos, ora desenhando uma peculiaridade e deixando no ar uma série de questões auditivas, sensíveis ao toque, sensíveis às texturas.
O momento mais íntimo entre o Sol e a Terra dá-se quando o astro solar mergulha no horizonte. Esse é o momento a que chamamos Ocaso, e as horas que o precedem e se lhe seguem, são nossas. Daqueles que acordam depois de adormecidos com a ausência da noite, dos que buscam as cores daquilo a que os fotógrafos chamam a “Hora Mágica”, de todos os que procuram sintonizar frequências diferentes das que reverberam durante o dia.
Os impulsionadores deste momento multidisciplinar artístico são:
Música: Enkō e intmprl
Performance: Luna Gil
Pintura: Laura Peixoto, Ricardo Pinheiro, Pardal e Sara Polja
Exposição: Mistela Ortográfica
Convidamos todos a trazerem os materiais que mais estão familiarizados, para participarem também neste momento de criação colectiva, juntamente com os artistas que vão estar a pintar nos suportes que iremos montar.
Este evento está inserido no programa da 23º edição do Caldas Late Night .
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