Preços: Pré-Compra Diário: 10 euros Geral 3 Dias: 25 euros ---- No Dia Diário: 12 euros Geral 3 Dias: 30 euros ---- || ---- Bandas: Stone Dead (Alcobaça) - Quem disse que o rock estava morto não ouviu Stone Dead. Pese embora a ironia da afirmação na altura de se ouvir “Good Boys” em 2017, o ouvinte será impelido a encarar a viagem nos sapatos de Tony Blue de duas maneiras: ora como entrar num buraco negro com saída directa para o PA de Woodstock, ora como o escrever da lacuna sonora latente no rock português. O ciclo electrificante do rock, com a guitarra em punho a puxar na mesma direcção que um baixo proeminente e detalhado com vários apontamentos de melodia, encontra uma nova vida no registo da banda de Alcobaça, que parece ter frequentado todas as escolas de riffs de 66 a 77. Sem se ficarem pelo revivalismo, os Stone Dead beberam de todas fontes certas para criar um curso próprio, em que cada rasgo de guitarra joga com os rendilhados de baixo e com a catadupa incontível da bateria; em que a estranheza psicadélica se insinua de forma quase lânguida às sinapses; em que os ganchos pop não ganham à pujança rock. ---- || ---- Palmers (Caldas da Rainha) - Fiéis a riffs eletrizantes e ritmos acelerados, os Palmers surgem nas Caldas da Rainha horas depois de um concerto de uma das suas bandas preferidas. Raquel Custódio (bateria), Cláudia Sofia (baixo) e Vasco Cavalheiro (guitarra) trazem do sótão da avó uma promissora e marcada sonoridade que junta Garage, Surf e Punk Rock. ---- || ---- Gary Yamamoto e Saci Pererê (Guarda) - Os gémeos siameses, também chamados de gémeos xifópagos ou gémeos conjugados, são gémeos unidos em alguma região do corpo. Geralmente um toca percussão, o outro toca baixo e berra de dores!!!! Gary Yamamoto e Saci Pererê apesar de se terem formado no ano de 2017 no Sabugal/Guarda, começaram rapidamente a dar cartas abrindo concertos para bandas como: Mata-Ratos, Patrulha do Purgatório, The Parkinsons e Queer’s of Rock ‘n’ Roll. Assinam no ano seguinte com a Tomba-Lobos, registos phonográficos da Beira Interior e fazem o lançamento físico do álbum de estreia ‘Nice People, Nice Food, Nice Weather‘. O nome dado ao álbum de estreia, representa os elogios mais ditos pelos turistas estrangeiros depois da sua estadia. Visto o projecto ser apenas composto por duas pessoas, a composição das peças tem sempre em mente a rentabilização máxima dos timbres, a simulação do som de uma guitarra elétrica (feita através de pedais analógicos) tornou-se assim numa identidade difícil de descartar. Toda a poesia remete-nos para o universo dadaísta e da poesia experimental, as letras usam um Inglês desorganizado e completamente erróneo tanto a nível gramatical como lexical (com exceção do refrão que respeita toda a gramática inglesa de modo a que o público possa entoar os cânticos com a banda). O conjunto procura sempre decorar o palco com caveiras de animais reais de modo a relembrar a sua sala de ensaios próxima ao cemitério do Sabugal. Neste momento já apresentam músicas novas que irão ingressar no próximo álbum. ---- || ----