Mais do que uma homenagem de Cuca Roseta à maior voz do fado, trata-se sobretudo de um agradecimento pessoal a uma mulher e a uma obra que, desde o primeiro momento, se tornaram um alicerce fundamental para o seu crescimento artístico enquanto fadista. Amália Rodrigues despediu-se do mundo há 21 anos. Mas o seu génio é demasiado flagrante para que deixe de ser celebrado – e nunca será de mais lembrar uma obra que partiu do fado, virou o fado do avesso e convocou também outras músicas populares para o seu universo. É essa enorme vastidão de registos que Cuca Roseta leva também para o palco e para o estúdio, celebrando um reportório que só ao ser reinterpretado pode manter-se vivo e capaz de conquistar novos públicos. Acontece que “Amália por Cuca Roseta” conta também a história de Cuca Roseta no fado. Ao entregar- -se com uma espantosa e arrepiante emoção a clássicos absolutos como “Com que Voz”, “Barco Negro”, “Lágrima” ou “Vagamundo” entre outros, Cuca refaz os passos que a trouxeram para esta música, desde a sua entrada no fado até ao momento presente.
Voz - Cuca Roseta Viola - Tuniko Goulart Baixo - Marino de Freitas Guitarra Portuguesa - Sandro Costa Percussão - Ivo Costa Teclado - Ruben Alves
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