Festival i! Auditório do Centro de Artes de Águeda M/3 / 45' No tempo da história da Cigarra e da Formiga, cantar não era profissão. Cantava-se para ganhar a vida. Mesmo assim, pobre, Amália-Menina não foi como Cigarra, que começou o ganhar-a-vida. Em vez de ir à escola, Amália-Formiga-Menina foi bordadeira, bordava linhas e palavras, palavras do mundo do fado, mas também de outros mundos sonoros e musicais. Às vezes cantava os Poetas, outras vezes cantava-se a si, Amália herdeira da poesia popular de raiz oral. Silêncio que se vai cantar Amália, nas vozes de 3 cantoras dos cantos da voz do Povo: Catarina Moura, Celina da Piedade e Sara Vidal, acompanhadas por Ricardo Silva na guitarra portuguesa. INTÉRPRETES, Catarina Moura (voz), Celina da Piedade (voz e acordeão), Sara Vidal (voz, harpa celta e adufe) e Ricardo Silva (guitarra portuguesa) ENCENAÇÃO | DRAMATURGIA, José Rui Martins, a partir da biografia “Amália” de Vítor Pavão dos Santos CONSULTORIA MUSICAL, Amélia Muge SELECÇÃO DE POEMAS E ADAPTAÇÃO MUSICAL*, Amélia Muge, Catarina Moura, Celina da Piedade, José Martins, Ricardo Silva e Sara Vidal (a partir dos poemas de Amália Rodrigues e cancioneiro tradicional português) * temas “Quero cantar para a lua” e “Tenho dois corações”, Amália Rodrigues/ José Mário Branco; “Cabra Cabrita” e “Bicho de Conta”, Amália Rodrigues/Amélia Muge e “Formiga Bossa Nova”, Alexandre O’Neill/ Alain Oulman ILUSTRAÇÃO E ANIMAÇÃO, Cátia Vidinhas VÍDEO, Eduardo Pinto e Luís Pedro Madeira DESENHO DE LUZ, Paulo Neto OPERAÇÃO DE LUZ, Ricardo Leão FIGURINOS, Cláudia Ribeiro Uma encomenda Fábrica das Artes - CCB, em co-produção com o Teatro Viriato e Cineteatro Louletano. Agradecimentos à Escola da Noite-Teatro da Cerca de São Bernardo, Anagrama-Oficina de Sonhos e Lameirinho.