Mergulhados em tubos de ensaio efervescentes e em linhas de código que se prolongam até ao infinito, nem demos pelo tempo a chegar de supetão, e a desafiar as nossas experiências de laboratório com esse murro no estômago a que chamamos realidade: a Viral em que vivemos diariamente está, ao fim ao cabo, também ela sujeita a aniversário, como qualquer criança.
Embora nos tenha parecido um instante, este primeiro ano da Viral fez-se rechear de coisas boas: se algumas podem ser explicadas através de números — todos os 20 distritos portugueses contagiados, 170 artigos publicados no Sistema Imunitário, cerca de 5.000 locais e entidades indexados, mais de 40.000 eventos divulgados na Viral Agenda, 100.000 visualizações de páginas durante Setembro passado — outras há (talvez as mais incríveis) que insistem em fugir à quadrícula dos nossos cadernos, recusando-se a aceitar qualquer forma de taxonomia.
Recentemente seleccionados para representar Portugal no V Congresso Ibero-Americano de Cultura, em Saragoça, todas as previsões apontam para um segundo ano ainda mais Viral: de volta às linhas de código e às fórmulas quânticas preparamos agora, para o futuro mais próximo, uma singular colecção de novas funcionalidades para levar mais além esta máquina geradora de cartografias culturais.
Amigos, agentes infecciosos, colaboradores, radicais livres, parceiros, utilizadores, profetas rebeldes, locais e entidades promotoras de eventos: estamos todos de parabéns.
Saudações esdrúxulas dos vossos
Irmãos Génios