Horas antes de sair do Porto, relia à pressa uma mensagem que uma Zaraguense me tinha deixado no Facebook. Falava de visitas obrigatórias como as jam sessions do "El Zorro" e acabava com uma frase cujo verdadeiro alcance só mais tarde conseguiria decifrar — Cuidado con los Vientos Salvages!
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Estreámos praticamente o edifício do Etopia — Centro de Arte e Tecnologia — onde uma parte essencial do Congresso teria lugar, já o branco das paredes ocultava a fauna ibero-americana que aí se reuniria. Urban Audio de Florian Tuercke (acima) e Torre de Cabezas de Néstor Lizalde foram apenas duas das instalações que nos chamaram a atenção.
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Acompanhando a ferocidade incansável do Cierzo que, na sua perseverança, até a nome próprio tivera direito, as portas de Zaragoza abriam-se-nos de par em par pelas mãos de anfitriões dedicados como Juan Pradas, Ricardo Pedrol, Javier Celaya ou Diego. Nós ainda não sabíamos, mas a chegada à residência artística do Etopia marcava o início de uma semana de barbárie criativa, passada na companhia dos mais especiais interlocutores.