Aos 93 anos, Eunice Muñoz anuncia que A Margem Do Tempo será a sua última subida a palco. No dia em que se assinalam 80 anos de carreira da atriz que se estreou a 28 de novembro de 1941 no Teatro Nacional D. Maria II, com o espetáculo Vendaval, pela mão de Amelia Rey Colaço, Eunice Muñoz volta a subir ao mesmo palco, da Sala Garrett, acompanhada por Lídia Muñoz, sua neta e sua colega de cena, para apresentação de A Margem do Tempo, de Franz Xaver Kroetz com encenação de Sérgio Moura Afonso. Mais que uma despedida, este espetáculo é um passar de testemunho a Lídia Muñoz, sua neta, em quem tem o desejo de ver continuado o seu nome numa carreira de teatro. Eunice Muñoz assume mais uma vez um papel interventivo na sua carreira, neste espetáculo íntimo, sem palavra, onde avó e neta contracenam ao som de uma banda sonora original do Maestro Nuno Feist, confrontando-nos com várias reflexões sobre a solidão, a mulher, e o nosso contemporâneo.
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Encenação: Sérgio Moura Afonso Texto: Franz Xaver Kroetz tradução: Ana Henriques Com: Eunice Muñoz e Lídia Muñoz Música original: Nuno Feist Cenografia e adereços: Anabela Venda e Inês Alice Ferreira Figurinos: Cruzeta Torcida Desenho de luz: Carlos Arroja Assistência de encenação: Isabel Guerreiro produção: Capítulo Reversível equipa Capítulo Reversível Direção de cena: Alexandre Tavares Ponto: Diogo Tavares Design gráfico: Artepertinace Fotografia de cartaz: Alípio Padilha Fotografia de cena: Nuno Silva Comunicação: Tiago Durão
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