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Diálogo com a HistóriaA música em diálogo com a História. Assim o fez Berta Alves de Sousa — uma das primeiras mulheres que dirigiu uma orquestra em Portugal — quando em 1950 estreou no Palácio de Cristal esta obra evocativa do navegador português quinhentista Vasco da Gama. Em épocas distintas, Thomas Adès (2006) e Maurice Ravel (1914–1917) propuseram impressões difusas da música barroca a pretexto da figura de François Couperin, o mais importante compositor francês entre Lully e Rameau. Adès recreou-se numa comoção de fragmentos. Ravel fê-lo com ironia, recordando amigos perdidos da Primeira Grande Guerra. Memórias à parte, é ocasião ainda para conhecer a obra vencedora do Prémio de Composição Francisco de Lacerda deste ano. Concerto com a direção do maestro Bruno Borralhinho.
Thomas Adès (1971–)
Três Estudos Inspirados em Couperin (2006)
I. Les amusemens
II. Les tours de passe-passe
III. L’âme-en-peineBerta Alves de Sousa (1906–1997)
Vasco da Gama, poema sinfónico (1936)Huayma Tulian
Ilha Imaginária* (2023)Maurice Ravel (1875–1937)
Le tombeau de Couperin, M.68a (1914–1917 / Orq. M. Ravel 1919)
I. Prélude
II. Forlane
III. Menuet
IV. Rigaudon*Obra vencedora da 3.ª Edição do Prémio de Composição Francisco de Lacerda
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Bruno Borralhinho, direção musical· 𝗟𝗢𝗖𝗔𝗟 ·
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