Desta vez não é a um “clássico” mas a uma figura histórica a que se atira a companhia mais imprevisível do teatro lusitano, responsável pelos mais hilariantes acometimentos no cânone dramatúrgico ocidental.
Na procura de entender o homem que foi Napoleão e o fenómeno em torno de si criado, debatemo-nos entre o fascínio e o repúdio. São-nos lançadas questões políticas e sociais, que mantêm a sua actualidade e pertinência. A sua ambição pessoal, audácia e determinação levaram-no longe, expandindo territórios, apropriando-se dos ideais da Revolução Francesa. Mais tarde, reaproxima-se de valores aristocráticos que antes repudiara, centraliza em si o poder e autoproclama-se Imperador. A sua força de vontade era única. A sua queda foi proporcional à sua ascensão. Uma vida romanesca, que reúne todos os ingredientes para uma boa história.
Muito é e continuará a ser dito sobre Napoleão Bonaparte; caberá ao público julgar ou celebrar a figura histórica, o homem que foi Napoleão. A nós cabe-nos a tarefa de contar, procurando com humor e poesia, os reversos da história. Porque todas as moedas têm duas faces: cara ou coroa.
Criação Colectiva: Companhia do Chapitô
Encenação: Cláudia Nóvoa e José C. Garcia
Dramaturgia: Ramón de Los Santos
Interpretação: Jorge Cruz, Susana Nunes e Tiago Viegas
Direcção de Produção: Tânia Melo Rodrigues
Sonoplastia: Sílvio Rosado
Figurinos: Cláudia Nóvoa e Glória Mendes
Desenho de Luz: José C. Garcia e Saturnino Rodrigues
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