Amor e violência, loucura e verdade, fama e solidão, violência e feminismo. A História aqui tão perto, perigosamente perto. Por dentro de nós.
Regimes opressores forçaram o internamento de mulheres em hospícios. Dadas como loucas por desafiarem as normas, eram presas, torturadas, esquecidas. Milhares morreram. Partindo dessas vidas reais, “Anónimo não é nome de mulher” resgata histórias silenciadas e confronta-nos com resquícios de um tempo não muito longínquo. No hospício de Santa Teresa, duas mulheres internadas debatem-se com as suas dores, dúvidas e sonhos em cacos. Uma trabalhadora testemunha o impensável e questiona o seu papel. Uma mãe espera. Uma médica reduz pacientes a números. Uma autarca zela pela “máquina” oleada do regime. Naquele lugar desumanizado, surge, no entanto, esperança: poderá a bondade vencer a opressão? Enquanto estas vidas se enovelam, outra mulher narra a sua história.
Texto: Mariana Correia Pinto
Encenação e espaço cénico: António Durães
Assistência de encenação: Joaquim Gama
Interpretação: Luísa Pinto e Maria Quintelas
Composição e interpretação musical: Cristina Bacelar
Luz: Francisco Alves
Fotografia de cena: Paulo Pimenta
Co-produção: Narrativensaio-AC, Casa das Artes de Famalicão
Apoio: Centro de Estudos Arnaldo Araújo/ESAP, MIRA FORUM e SP - Escola de Teatro, Brasil
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