Passeios selvagens. Oficinas de algas e plantas selvagens. com Elina Stolde e Daniela Martins
obrigatória a participação nas duas sessões (15 + 22 maio) Max. 10 pessoas (adultos e crianças) Para te inscreveres, envia-nos para cartassolidarias.pt@gmail.com umas frases breves sobre porque é que queres participar
15/05, 9:00 Oficina: o mundo maravilhoso das algas comestíveis. Ponto de encontro: Praia do Pinhal dos Eléctricos, Vila Chã (se vieres por transporte público, podes ter boleia da estação de metro de Mindelo) Duração: 3-4 horas com almoço estilo pic nic incluído
Nesta oficina vamos aprender a identificar, cuidar e apanhar algas comestíveis nas rochas da Vila Chã. Precisas de trazer tesoura e + 10 sacos de plástico (no caso de quereres trazer para casa algumas algas) e um saco maior impermeável ou balde para ajudar na apanha. Está preparad@ para molhar os pés (crocs, galochas ou outro calçado impermeável serão indicados para esta actividade). Não esqueças de trazer água contigo.
22/05, 10:30 Passeio pelo jardim selvagem Ponto de encontro: Ermesinde Duração: 3 - 4 horas com sopa no fogo e petiscos.
Todxs nós guardamos alguma memória de comer plantas selvagens, mesmo que não as chamemos assim. Desde os caules das azedas que crescem nas bermas dos campos, às amoras que apanhamos na beira dos caminhos, aos morangos silvestres ou medronhos que crescem nos montes. Mas por alguma razão, as plantas que nos arriscamos a saborear são meia duzia que nos foram apresentadas enquanto cresciamos e todas as outras passam por daninhas, imprestáveis, intocáveis, perigosas.
Neste passeio vamos conhecer algumas dessas plantas, que nos crescem debaixo dos pés e tentar vê-las com outros olhos e outros paladares. Juntxs vamos apanhar duas mãos cheias delas, identifica-las e reconhecer algumas características importantes sobre cada uma. Vamos também falar sobre a importância de conhecer a origem das plantas (se são autoctones, exóticas, invasoras), sobre boas práticas da colheita e claro, sobre como as aproveitares no teu prato.
Há várias razões para colher e comer plantas selvagens, seja porque queres conhecer melhor o mundo que te rodeia, porque te preocupa a origem e a qualidade da tua comida ou simplesmente porque estão ali, mesmo ao teu lado, novos sabores para enriqueceres os teus dias. Seja qual for a razão que te inquieta, convidamos-te a que te juntes a nós nesta viagem e a partilhar uma merenda selvagem no nosso jardim.
Sobre as facilitadoras:
Elina: Exploradora de algas, ouvinte de música, observadora de cogumelos, colecionadora de cerâmicas, cozinheira de potes de ferro fundido, cantadeira de cantigas. Elina (eu), gosta de conhecer e reconhecer o mundo que a rodeia, de saber nomes em latim e de falar de si mesma na terceira pessoa do singular.
Daniela: Exploradora de plantas, ouvinte de pássaros, observadora de insectos, colecionadora de fermentações, cozinheira de pão e ilustradora aprendiz. Daniela (eu), gosta de conhecer e reconhecer o mundo que a rodeia, de saber nomes em latim e de falar de si mesma na terceira pessoa do singular.