A Ametista-Enganadora é um cogumelo roxo que cresce selvagem em áreas florestais, muitas vezes confundido com a espécie altamente venenosa Lilac Puff. A possibilidade de falhar a distinção entre a espécie tóxica e benigna lembra-nos a presença constante do lado mais escuro e venenoso da rede subterrânea florestal; se o fungo é um comunicador, também é um parasita, um infiltrado… e é essa dualidade a catalisadora da exposição.
Usando a Ametista-Enganadora como ponto de partida os artistas Ana Sofia Sá, Inês Teles, Irit Batsry, Juliana Matsumura, Natalie Woolf, Nina Fraser, Pedro Faria e Tiago Rocha Costa trabalharam com escultura, gravura, desenho, vídeo e fotografia apresentando obras encenadas em torno de um grande monte de Ametista-Enganadora, uma obra site specific desenvolvida pela fundadora do the icing room.
Explorando a visualização dos conflitos entre natureza e civilização moderna, as obras referem também a ecologia, hibridismo, distorção e materialidade que entrelaçam as práticas individuais dos artistas.
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