Fundação Bienal de Cerveira
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RōSHI FILIPE MIRANDA instalação audiovisual e performance Uma reflexão sobre todo um mundo-sentimento, humano, artístico e político, na relação natural que decorre da acção mestre-discípulo. RōSHI resgata a noção do indizível nessa relação, em que a própria tentativa de definição nos afasta do que a coisa realmente é na sua forma mais pura, e reforça a ideia da existência de uma cadeia de transmissão, em que a sobrevivência do essencial oculto se recria ad aeternum na sua continuidade. A instalação (dez. 2022) : a música e o vídeo cruzam-se com a obra de Francisco Trabulo como se de um diálogo em espaço e tempo infinito se tratasse, apontando uma linha ininterrupta universalizante comum à essência, e onde se veicula o conceito de que nenhuma morte existe. A performance (17 dez. 2022) : num pedaço temporal, são adicionados elementos sonoros irrepetíveis a essa linha e a partir desse mesmo acontecimento contínuo, fixando um segmento de vida concordante e complementar à instalação. Abrem-se espaços de narrativas e escrutam-se intersecções de vidas, nas quais o elemento transmissor acontece. - nota/agradecimentos: na performance, são utilizados trechos de gravação de Francisco Trabulo retirados de um documentário académico feito em 2006 por Joana Ferreira, Ana Maria Silva e Bruno Costa (ESE-IPVC), no âmbito da oficina ‘Olhar o Real’ - Ao Norte.
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