De que modo os agentes culturais que actuam no território sentem a eficácia da implementação das políticas públicas de cultura, nos seus vários níveis de decisão? De que modo esses mesmos agentes culturais são também eles actores na aproximação das políticas públicas de cultura ao território e à população? Quem são os seus interlocutores no território? Como podemos todos dar respostas mais eficazes às questões da acessibilidade cultural nas suas várias dimensões? O que falta fazer, o que é que está feito e deve ser repensado e que boas práticas já existem?
Este tema tem particular relevância neste momento em grande parte do território nacional. Nomeadamente, com a extinção das Direcções Regionais de Cultura, a transferência de parte das suas competências para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e a criação de duas novas entidades de âmbito nacional, que sucederão à Direcção-Geral do Património Cultural (que assumirão a gestão do património cultural imóvel, móvel e imaterial, à excepção dos monumentos e museus, que passam para os municípios). Até que ponto esta informação está a chegar aos cidadãos? Os agentes culturais estão cientes desta mudança de paradigma? Que impacto terão estas políticas nos territórios ditos periféricos?
Pessoas convidadas: Cátia Terrinca, UMCOLETIVO; Dália Paulo, Directora Municipal de Loulé; João Costa, Mãozorra Moderação: Diana Santos Gomez, Jornalista