Direcção Regional de Cultura do Algarve
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𝗖𝗼𝗻𝗳𝗲𝗿𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗜 𝗗𝗲𝗯𝗮𝘁𝗲 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗽𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗼
Com um formato de conferência, seguida de debate com o público, esta “Primeira Conversa” sobre memória, desconstrução de narrativas e arte contemporânea e descolonização patrimonial, reúne a antropóloga, investigadora e curadora Elsa Peralta, o historiador e museógrafo Gonçalo Amaro e o artista visual, performer e curador Márcio Carvalho, cujos convites feitos resultam de referências das suas experiências de trabalho e investigação sobre a forma como a sociedade portuguesa tem vindo a olhar para o período da colonização, nomeadamente através da arte pública e do património material. O evento conta com Elisabete Rodrigues, jornalista e diretora do Jornal Sul Informação, como moderadora.
𝗣𝗥𝗜𝗠𝗘𝗜𝗥𝗔𝗦 𝗖𝗢𝗡𝗩𝗘𝗥𝗦𝗔𝗦 𝗦𝗢𝗕𝗥𝗘 𝗣𝗔𝗧𝗥𝗜𝗠𝗢́𝗡𝗜𝗢𝗦 (𝗗𝗘𝗦)𝗖𝗢𝗡𝗙𝗢𝗥𝗧𝗔́𝗩𝗘𝗜𝗦 é uma programação da Vicentina, integrada e apoiada pelo programa DiVaM da Direção Regional de Cultura do Algarve, que este ano tem o tema "Patrimónios (des)confortáveis", tema este que permite trabalhar várias temáticas associadas às questões da (des)colonização patrimonial e as relacionadas com as identidades, segregação social, racismo e pós- memórias coloniais.
𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮 𝗰𝗼𝗺:
𝗘𝗹𝘀𝗮 𝗣𝗲𝗿𝗮𝗹𝘁𝗮 𝗔𝗻𝘁𝗿𝗼𝗽𝗼́𝗹𝗼𝗴𝗮, 𝗶𝗻𝘃𝗲𝘀𝘁𝗶𝗴𝗮𝗱𝗼𝗿𝗮 𝗲 𝗰𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿𝗮 Elsa Peralta é doutorada em Antropologia e investigadora principal do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Coordenadora do Group CITCOM Citizenship, Culture and Memory, é investigadora responsável do projeto FCT "Constellations of Memory: a multidirectional study of postcolonial migration and remembering". O seu trabalho baseia-se em perspetivas cruzadas da antropologia, estudos de memória e estudos pós-coloniais e centra-se na intersecção entre os modos privados e públicos de recordação de eventos passados, nomeadamente dos passados coloniais. Ligada a múltiplos projetos, Elsa Peralta é autora e co-autora de obras que versam sobre a construção e reprodução de imagens e objetos de memória associados à história do império colonial português e curadora de exposições sobre processos de descolonização que ocorreram nas colónias portuguesa, nomeadamente a exposição Retornar - Traços de Memória (2015-16). 𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼: 𝗣𝗮𝘁𝗿𝗶𝗺𝗼́𝗻𝗶𝗼 𝗲 𝗮 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗮𝗹𝘂𝘀𝗶𝘃𝗮 𝗮𝗼 𝗶𝗺𝗽𝗲́𝗿𝗶𝗼 𝗰𝗼𝗹𝗼𝗻𝗶𝗮𝗹 𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲̂𝘀 – 𝗢 𝗰𝗮𝘀𝗼 𝗱𝗮 𝗲𝘅𝗽𝗼𝘀𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼: 𝗥𝗲𝘁𝗼𝗿𝗻𝗮𝗿 - 𝗧𝗿𝗮𝗰̧𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗠𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮.
𝗚𝗼𝗻𝗰̧𝗮𝗹𝗼 𝗔𝗺𝗮𝗿𝗼 𝗔𝗿𝗾𝘂𝗲𝗼́𝗹𝗼𝗴𝗼 𝗲 𝗺𝘂𝘀𝗲𝗼́𝗹𝗼𝗴𝗼 Gonçalo Amaro é doutorado em Arqueologia pela Universidade Autónoma de Madrid, e licenciado em História variante de Arqueologia, pela Universidade Nova de Lisboa. Faz parte da equipa técnica do Museu de São Roque. É professor convidado no mestrado em Património Cultural da Pontifícia Universidad Católica de Chile e investigador integrado no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Faz parte dos corpos sociais do ICOM Portugal. Tem artigos e livros publicados sobre arqueologia, património, museus e cultura material. Trabalhou e colaborou com museus em Portugal, Chile e Espanha.Tendo em conta o momento histórico atual, em que os museus se tornaram num dos focos principais de descolonização, integrado em discursos de reparação histórica, Gonçalo Amaro apresenta uma comunicação sobre esses processos. 𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼: 𝗢𝘀 𝗺𝘂𝘀𝗲𝘂𝘀 𝗲 𝗼 𝗽𝗲𝘀𝗼 𝗺𝗮𝘁𝗲𝗿𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗼𝗻𝗶𝘇𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!
𝗠𝗮́𝗿𝗰𝗶𝗼 𝗖𝗮𝗿𝘃𝗮𝗹𝗵𝗼 𝗔𝗿𝘁𝗶𝘀𝘁𝗮 𝘃𝗶𝘀𝘂𝗮𝗹, 𝗽𝗲𝗿𝗳𝗼𝗿𝗺𝗲𝗿 𝗲 𝗰𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿 Licenciado em artes plásticas na ESAD, Caldas da Rainha, mestre em artes performativas na UDK, Berlim, e candidato a Doutoramento na Faculdade de Belas Artes em Lisboa. Vive e trabalha entre Berlim e Lisboa. Participou em eventos e projetos artísticos em cinco continentes, onde teve a oportunidade de colaborar com artistas, curadores e comunidades locais. Destacam-se a bienal RAVY, Yaoundé, a bienal de Curitiba, o National Arts Festival, Joanesburgo, a bienal de Thessaloniki, o museu Gemäldegalerie, Berlin, o SAVVY Contemporary, Berlin, a Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, o museu MUCEM, Marselha e o Museu de Africa, Turven. O seu trabalho artístico e de investigação partem de diferentes tecnologias e práticas ligadas ao recordar autobiográfico e coletivo e como ambas influenciam a construção memorial de eventos passados. Carvalho usa a arte como ferramenta para examinar memórias representativas que estão inseridas em diferentes ambientes urbanos e privados, especialmente aqueles que ainda comemoram o colonialismo e o imperialismo. Através do seu trabalho propõe imaginar, em coletivo, estratégias participativas de contextualização dos objetos de culto colonial espalhados pela cidade, de modo a proporcionar encontros com histórias alternativas; e repensar o papel que o património e a comemoração pode e/ou deve desempenhar num tempo pós-violência colonial. 𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼: 𝗔 𝗮𝗿𝘁𝗲 𝗻𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗻𝗮𝗿𝗿𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮𝗹𝗲́𝗺 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗱𝗶𝘀𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗽𝗮𝘁𝗿𝗶𝗺𝗼𝗻𝗶𝗮𝗹 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗶𝘇𝗮𝗱𝗼.
𝗘𝗹𝗶𝘀𝗮𝗯𝗲𝘁𝗲 𝗥𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝘂𝗲𝘀, 𝗺𝗼𝗱𝗲𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿𝗮 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮, 𝗱𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹 𝗦𝘂𝗹 𝗜𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 Jornalista profissional desde 1985. Fundadora do jornal Sul Informação em setembro de 2011, do qual é diretora. Diretora também do Alentejo. Sul Informação, jornal online criado em 2019. Passou por várias redações. Foi chefe de redação no jornal Barlavento e jornalista no Diário de Notícias, Agência Lusa, Independente e n'O Jornal. Em outubro de 2022, lançou o projeto revista «DOIS», impressa, com edição anual. O 1º número teve capa desenhada por Pedro Cabrita Reis. Foi docente no curso de Ciências da Comunicação da Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve, e formadora em educação para os media. Atualmente é docente da ETIC_Algarve, lecionando Escrita Jornalística.
𝗙𝗜𝗖𝗛𝗔 𝗧𝗘́𝗖𝗡𝗜𝗖𝗔:
Uma programação da VICENTINA para o Programa DiVaM 23 Apoio institucional: Direção Regional de Cultura do Algarve
𝗘𝗻𝘁𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗴𝗿𝗮𝘁𝘂𝗶𝘁𝗮 𝘀𝘂𝗷𝗲𝗶𝘁𝗮 𝗮 𝗶𝗻𝘀𝗰𝗿𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗮𝗾𝘂𝗶: https://forms.gle/WLciBBi68YV4gExN7
𝗣𝗮𝗿𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀: : +351 282 680 120 / vicentina@vicentina.org
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