Nicolás Farruggia é um apátrida, ele só reconhece uma Mátria: a canção. E a canção de Nicolás é o veículo emocional de histórias e sotaques de um cantautor poliglota. Seu canto percorre o folclore Argentino até o samba chula do Brasil mais baiano, logo pode tocar na canção napolitana, passando antes por Cabo Verde ou pelo ritmos afro-peruanos...até desembocar no blues. Uma voz e uma guitarra, muitos mundos. Nicolás nasce na Argentina, cresce na Itália, e estuda guitarra clássica até ao mestrado, na prestigiosa Royal Academy of Music de Londres. Apesar da promissora carreira de solista, o fraque fica-lhe mais justo que uma saia justa e parte assim para a Bahia de Todos os Santos, onde se reinventa cantautor, graças ao encontro com o santamarense Roberto Mendes. Os seus primeiros dois discos - Mátria (2009) e Nico Latinidade (2012) - nascem deste casamento da festa dos ritmos populares com a técnica erudita: uma união consagrada pelo anel indissolúvel da métrica poética. De volta ao velho mundo, torna-se alfacinha e, em 2016, e começa a animar as noites de Lisboa com diversos projetos "transculturais": o quarteto “Forró Miór”, a “Orquestra Latinidade” e o sexteto de merengue dominicano “Tony Madeira y los Impresionantes”. Mais recentemente, em março de 2019, a convite da associação cultural Largo Residência, cria e dirige a Libê – Lisbon Buskers Ensemble. Está prestes a lançar o novo álbum “Poema Livre” com participação especial de Chico Buarque e que será editado pela Cantores del Mundo (selo criado pela Tita Parra, neta da imortal Violeta).