Nada Está Escrito Afinal é um ciclo que cruza literatura, música eletrónica exploratória e a videoarte.
Cada sessão será dedicada aos textos de uma autora diferente tentando traçar uma genealogia da resistência à formatação e normalização estética hegemónicas, através de uma refundação do real com recurso, primeiro, a um revisitar do corpo num movimento abertamente autoerótico, e, segundo, à
imaginação enquanto motor de reconstrução do real. Veremos como através de vários séculos e latitudes, estas mulheres construíram a sua autonomização fabulatória - que será recorrentemente classificada de louca, desviante ou obscena.
Começamos abril com Sylvia Plath, uma das mais reconhecíveis figuras da literatura do séc. XX e também uma das mais mitologizadas na cultura popular. A sua poesia era marcadamente confessional, sendo constantes os temas de alienização, o conflito entre o seu papel de esposa/mãe e artista e a opressão patriarcal, depressão e morte. Os seus poemas, com um rico uso de rima e aliterações, evocando com frequência imagens intensas e perturbadoras são, segundo a autora, para ser ouvidos ao invés de lidos.
Leituras: Erica Rodrigues e Sofia Santos Silva
Live: Jejuno
Visuais: Lombo
Entrada gratuita
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