Em cartaz no Altice Forum Braga, no dia 12, peça de teatro tem três novas datas para uma das mais modernas salas de espetáculos da “Cidade Invicta” Depois da estreia apoteótica no Coliseu do Porto, há mês e meio, “Anne Frank – O Musical” está de regresso aos palcos, numa altura em que as comemorações dos 50 anos do 25 de abril cobrirão o País de lés a lés. O Grande Auditório do Altice Forum Braga é a primeira paragem da peça de teatro da Plateia d’Emoções, que depois do espetáculo do dia 12 (21h30) deixa a “Cidade dos Arcebispos” para rumar outra vez à “Invicta”, para três sessões no Grande Auditório do Vilar Oporto Hotel, um dos maiores e mais modernos espaços culturais da cidade, com capacidade para quase 1.300 pessoas. Nos dias 23 e 24, os horários (10h00 e 14h30) estão destinados ao público escolar e no feriado de 25 a sessão (17h00) destina-se ao público em geral. Baseada no diário da jovem de origem judaica vítima do Holocausto, a peça é a primeira de envergadura em Portugal em formato de teatro musical, tendo por base aquele que é, talvez, o diário mais famoso do mundo. Uma obra que inspirou a companhia de Vila Nova de Gaia numa produção original, com 16 atores em cena e o trabalho de um total de 30 profissionais de diferentes áreas técnicas. Com texto e letras originais de Hélder Reis, conhecido profissional de televisão, “Anne Frank – O Musical” apresenta a autora alemã “como nunca foi mostrada”, nas palavras de Fernando Tavares, fundador e diretor artístico da companhia, e não deixa de fazer um paralelismo no final para os atuais contextos de intolerância e conflito no mundo. A peça - um hino à amizade, ao amor, à paz, à família e à esperança - desenvolve-se por 20 cenas musicadas e por 10 músicas originais, de uma impressividade e expressividade assinaláveis, com a assinatura de André Ramos. Além das colaborações desenvolvidas para musicais como “Fame”, “Scents of Light”, “Rent”, “Grease”, “Lion King” e “Jesus Christ Superstar” (de Filipe la Féria), o músico passou pela London Symphony Orchestra, Philharmonia Orchestra, London Arts Orchestra e Hong Kong Sinfonietta, e desenvolveu trabalho para os maestros John-Elliot Gardiner, Paul Daniel e Leif Segerstam, entre outros. A cenografia dinâmica da obra reconstitui o anexo secreto (hoje casa-museu) onde Anne Frank se refugiou durante mais de dois anos, em Amsterdão, juntamente com mais sete pessoas, representadas por outros tantos jovens valores do teatro nacional. A peça é um musical único e envolvente, repleto de emoções e valores. Criada em 2011, a Plateia d’Emoções especializou-se em 2015 em teatro musical. A companhia desenvolve uma média de 150 espetáculos por ano (para uma mão cheia de produções teatrais). Porque aposta, essencialmente, no “desenvolvimento do público do futuro”, o seu “grande farol”, como reconhece o fundador, as suas plateias são constituídas por cerca de 85% de público em idade escolar. E, invariavelmente, as digressões das peças que (re)cria costumam levá-la a quase uma vintena de cidades. “Queremos cultivar o hábito de ir ao teatro e é por isso, também, que não levamos as nossas peças às escolas, mas sim a instalações com todas as condições técnicas para a arte cénica desenvolver-se com a qualidade que os públicos merecem”, enfatiza Fernando Tavares. ‘Anne Frank – O Musical’ FICHA TÉCNICA: Direção Artística | Fernando Tavares Texto e Letras | Hélder Reis Música | André Ramos Direção Vocal | André Lacerda Coreografia | Clara Capucho AGENDA: • Altice Forum Braga (Braga) 12 de abril, 21h30 – para público em geral • Grande Auditório do Vilar Oporto Hotel (Porto) 23 e 24 de abril, às 10h00 e às 14h30 - sessões para público escolar 25 de abril, às 17h00 - para público em geral Sobre a Plateia d'Emoções: A Plateia d'Emoções é uma companhia artística sediada em Vila Nova de Gaia. Estreou-se em 2015 nas produções de teatro musical com a peça ‘Cinderela – A Magia do Musical’. O projeto teve continuidade com grandes êxitos, como ‘Pinóquio – Um Musical Para Sonhar’, ‘Capuchinho Vermelho’, ‘Os Três Porquinhos’, ‘O Feiticeiro de Oz – Um Musical de Encantar’ e ‘Via Crucis’. Para além da produção de espetáculos culturais destinados a um público generalizado, a ação da companhia passa, ainda, pela apresentação de musicais com conteúdos pedagógicos, destinados a crianças, escolas e famílias, em atuações que se desdobram por diversas salas de espetáculo nacionais.
