Numa passagem do livro Mancha Humana, obra maior da literatura de Philip Roth, o escritor norte-americano não resiste a incluir um elogio ao pianista Yefim Bronfman, colocando o protagonista a comentar que Bronfman tocava com “uma tal cadência e uma tal bravata” que o livraria de quaisquer pensamentos sombrios. Através da ficção, Roth maravilha-se com a destreza do pianista e com a relação visceral com o piano. Na Gulbenkian Música, Bronfman apresenta um programa em que a sua intensidade artística é colocada ao serviço de peças de Schubert, Schumann e Tchaikovsky.
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