Em 1995, General D relatou o cenário de um País, que 3 décadas depois vê algumas mudanças… mas só para alguns. Para que percebam e sintam o que quero dizer, vou fazer um exercício de falar sobre este profeta, usando das suas próprias palavras.“Bem-vindos ao ritual dos Karapinhas. A este ritual vamos chamar Pé na Tchon, Karapinha na Céu. Eu vou falar de droga, sexo, racismo, injustiça, aborto, violência, prostituição, sei lá…eu vou falar, nunca hei-de deixar que ninguém me tire o direito de falar. Não estou ilegal, não sou marginal, mas eu vivo mal neste local. Na rua oiço “É Negro? Bate! É Cigano? Bate! É Indiano? Bate!” “Sou filho sem nação, sou segunda geração, sou aquele que queria saber se era africano ou se africano queria ser (…) Sou aquele filho que reclama com razão, que sempre fomos gente! (…) Tentaram tentaram, mas na alma não chegaram. Sou planta que cresceu alimentada por lágrimas (…) Sinto que a minha semente não pertence a este chão... ”Tenho Lábio Grosso, Nariz empinado e Karapinha, e é assim que vou ficar!”
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