21 de julho de 2024
18:00
REQUIEM – A ÚNICA CENSURA QUE DEVERIA EXISTIR É CENSURAR A CENSURA
Celebrar meio século de uma revolução singular que implantou definitivamente o pleno regime democrático é tomar parte da coragem e determinação de todos os que lutaram pela liberdade e pela democracia. O sentido de Requiem clama por um justo repouso de quem é, e do que pode ser, permanentemente recordado. Já a madura Liberdade, é incansável na defesa da única censura que deveria existir, que é censurar a censura. Da apropriação deste pensamento de Julião Sarmento e também da sua imagética perturbadora, e partindo da obra Requiem de Lopes-Graça e de textos inéditos de Cláudia Lucas Chéu, Ondjaki e Elmano Sancho, são perspetivados corpos, movimentos, imagens e recortes narrativos que refletem memórias cruzadas no tempo e nas vivências de um pretérito que encontra ecos no presente e no futuro. Defender a Liberdade é também contar histórias que atravessam as fronteiras entre o real e a ficção e onde a Dança e o vídeo se posicionam como veículos de total expressão livre.
Ficha artística
Solange Melo e Fernando Duarte, direção artística
Fernando Duarte, coreografia
Sonoplastia a partir da obra Requiem, pelas vítimas do fascismo em Portugal de Fernando Lopes-Graça e de obras de José Afonso, Pedro Emanuel Pereira, Max Richter, Dryeyes, G. Ligeti, G. Verdi, J. P. Rameau e Chico Buarque, música
Fernando Duarte, sonoplastia musical
Textos originais
Olhar pelo retrovisor, manter os olhos na estrada de Cláudia Lucas Chéu
Dois braços à minha espera de Elmano Sancho
corpo adentro (ou: onde me nascem as lágrimas) de Ondjaki
José António Tenente, figurinos
Pedro Castanheira, imagem cinematográfica
VJ, desenho de luz
Carlota Rodrigues, Margarida Trigueiro, Maria Santos, João Reis e José Borges, elenco
Alberto Baláz, captação de imagem
João Tenente, sonoplastia dos textos Dois braços à minha espera
Au Viés, atelier de confeção de figurinos
Maria Santos, apoio à produção e ensaios
Apoios
Centro de Dança de Oeiras, apoio à criação através de residência artística
Artefirme, apoio à logística
Antena 1, RHI e Arte Institute, apoio à comunicação
Teatro José Lúcio da Silva, Cineteatro Louletano/Município de Loulé, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Virgínia, Teatro Municipal de Bragança, Cine-Teatro de S. Pedro e Centro Cultural Olga Cadaval, co-produção
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CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA JOÃO D’OLIVA MONTEIRO
Tel. 262 580 890 / 885 | E-mail: cine.teatro@cm-alcobaca.pt
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Fonte: https://www.cm-alcobaca.pt/pt/agenda/51094/danca--danca-em-dialogos.aspx