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Inauguração da exposição coletiva “Seh Khak - Three Lands”

Inauguração da exposição coletiva “Seh Khak - Three Lands”

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No sábado, 6 de julho, pelas 16h, inaugura a exposição coletiva “Seh Khak - Three Lands” no Espaço MIRA.


Uma exposição do projeto de Golara Khalilinejad, Rebecca Moradalizadeh e Roxanna Albayati


Curadoria: Susana Chiocca


Exposição patente de 6 de julho a 27 de julho de 2024
De quarta-feira a sábado das 15h00 às 19h00



“Seh Khak - Three Lands” é um projeto que começa na história pessoal de três mulheres que tentam encontrar uma identidade, a partir do território que as une, o Irão, e procuram uma estreita relação com o estado histórico, social e político do país que atravessa hoje uma Revolução para além "fronteiras". O projeto explora a identidade; a terra natal; o diálogo, as diferenças e semelhanças entre Oriente-Ocidente, através da fusão multidisciplinar do movimento, vídeo, música e palavra falada que ao se fundirem, formam novas linhas de comunicação entre si e se tornam no reflexo das suas próprias diásporas.

“Seh Khak - Three Lands” é o resultado de uma investigação das três artistas que decorreu entre dezembro de 2023 e julho de 2024 e que se desdobra entre o formato de uma exposição e de uma performance multidisciplinar.

O processo criativo culminou, inicialmente, numa residência artística intensiva de duas semanas e um Open Studio no Auditório da CRL - Central Elétrica, que serviu para aprofundar a prática performativa, sob a orientação e consultoria artística de Hooman Sharifi, coreógrafo iraniano-norueguês.

A fase final do projeto será apresentada este mês no Espaço MIRA, com a inauguração da exposição no dia 6 de julho, às 16h00, com curadoria de Susana Chiocca, e a performance no dia 13 de julho, às 18h30, no Auditório da CRL - Central Elétrica.


PROGRAMA PARALELO:
Performance: 13 de julho | 18h30 | Auditório da CRL - Central Elétrica
Consultoria Artística: Hooman Sharifi



NOTAS BIOGRÁFICAS

Golara Khalilinejad (Teerão, 1983). Cineasta experimental da escola de cinema alternativo do Irão. Licenciou-se na Universidade de Arte de Teerão como Talento Excecional em Literatura Dramática e no campo do teatro e da performance no Irão participou como co-realizadora em peças como “The Portrait of the Broken Man” (Sangelej Theater Hall, Teerão, 2017) e “Environment” (Universidade de Arte, Terão, 2016). Concluiu o mestrado em Teatro (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Teerão) e em Cinema (Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa). Colaborou com a Televisão Nacional do Irão como investigadora, escritora e co-realizadora desde 2013 e realizou curtas-metragens como “The Wings” (2018), “Kermanshah Earthquake” (2017), “On the Roof” (2020), “Sarakhs Border Line” (2021). O seu recente filme “Iran is a Woman’s Name” (2023) envolve sobretudo mulheres e questões sociais e políticas. Depois de se mudar para Portugal, em 2022 contribuiu numa conversa e instalação de som para a exposição “Behind the Veil” (Rampa, Porto) de Rebecca Moradalizadeh. Atualmente é doutoranda na área de Media Digitais e desenvolve um projeto documental sobre os movimentos de mulheres no Irão.


Rebecca Moradalizadeh (Londres, 1989), artista plástica, performer e arte-educadora portuguesa-iraniana, vive e trabalha no Porto. É mestra em Estudos Museológicos e Curatoriais e licenciada em Artes Plásticas - Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e frequentou o programa Erasmus na Sheffield Hallam University, Reino Unido. O seu trabalho explora a performance art, vídeo, fotografia, instalação, desenho e gastronomia, incidindo-se sobre questões do corpo, identidade, território, memória, arquivo e vestígios da qual se destaca LandMarks Series, um projeto de investigação autobiográfico iniciado em 2015, associado à obtenção e reconhecimento da sua cidadania iraniana. Tem vindo a apresentar regularmente o seu trabalho em festivais, residências artísticas e artist talks, em espaços institucionais e independentes. Destaca-se a exposição individual intitulada Behind the Veil com curadoria de Melissa Rodrigues (Rampa – Porto, 2022-23); a aquisição da obra LandMarks #3.1 – the process para a Coleção Municipal de Arte do Porto (2022) e a atribuição da bolsa de pesquisa e investigação Reclamar Tempo promovida pelo Teatro Municipal do Porto (2020- 21).

Roxanna Albayati (Londres, 1994) é uma artista iraniana-iraquiana, investigadora e educadora musical que trabalha entre o Reino Unido e Portugal. A sua prática centra-se na combinação de música experimental com arte performativa e audiovisuais, explorando temas relacionados com a identidade, o sentimento de pertença e o corpo. A sua música funde a improvisação intercultural da música clássica iraniana com a fisicalidade da performance.
Em 2024, apresentou o seu projeto multimédia “Shekare Azadi / Chasing Freedom” como uma re-comissão da Zaratan Arte Contemporânea (Lisboa) para o ciclo de performances “Voltas”. O seu capítulo do livro “Unmuting the ‘other"' será também publicado pela Routledge este ano.
Tem atuado e trabalhado extensivamente por toda a Europa, incluindo no Cafe Oto (Londres, 2023), Northern Ballet (Leeds, 2023), Halaqat / Goethe Institute (Bruxelas, 2022), Metric IP (Tallinn, 2020), Casa das Artes / Sismógrafo (Porto, 2021), Sound Festival (Sound Scotland, 2021) e Abastan Factory (Arménia, 2023).
É licenciada em Música pela Goldsmiths University of London e é mestra em Performance e Educação Musical pela Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance, onde trabalha atualmente como investigadora graduada e tutora de improvisação.



Hooman Sharifi (Teerão, 1973) é um coreógrafo norueguês com origens iranianas que iniciou a sua carreira na dança através do hip-hop, tendo continuado os seus estudos em ballet clássico e moderno. Em 2000, graduou-se em coreografia na Oslo National Academy of the Arts. No mesmo ano estabeleceu a sua própria companhia, a Impure Company, que trabalha especificamente sobre tornar visível na arte o compromisso social, o engajamento cívico e a política. Desde 2014 até 2018, Sharifi foi o diretor artístico da Carte Blanche, onde produziu trabalhos como Birthmark, We Are Here Together e Jerada. Nas suas próprias criações incluem-se Shadows Remain Silent e While They Are Floating.


Susana Chiocca (Lisboa, 1974). Vive e trabalha no Porto. Doutorada em Arte Contemporânea pela Faculdade de Belas Artes de Cuenca (2016) e licenciada em Artes Plásticas pela F.B.A.U.P. (1999).
Professora convidada na Universidade de Coimbra e na Universidade Lusófona.
Desenvolve trabalho artístico desde 1999, desdobrado-se no desenho, instalação, vídeo, som, fotografia e a performance, desenvolvendo desde 2005 trabalho em torno do texto em projectos performativos como BITCHO (2012...), ou Balla Prop junto com Ana Ulisses (2007-2011). Trabalha de uma forma intuitiva o momento e a actualidade político-social, procurando imprimir e relacionar os vários acontecimentos, absorvendo a partir do outro, e devolvendo-lhe as suas reflexões, sonoridades e imagética.
Apresenta regularmente o seu trabalho em mostras e exposições coletivas e individuais, a nível nacional e internacional.

Para mais informações e novidades:
Instagram: @sehkhak | e-mail: sehkhak@gmail.com

Seh Khak - Three Lands conta com o apoio do Criatório 2023 e do Marchus Trust.
Parceiros: CRL - Central Elétrica, Espaço MIRA e Plantel Itinerante

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