Arqueulogia é um percurso pessoal que contém obsessões, medos, alegrias e um espanto permanente com a consciência de existir. Estas sensações são conjugadas ao longo do texto numa reflexão sobre o lugar do indivíduo no mundo, partindo de uma “arqueologia do eu” para chegar a reflexões universais. A voz que encontramos em Arqueulogia é uma voz que todos podemos encontrar em nós mesmos, se nos quisermos atrever a procurar. Fazê-lo implica algum desconforto, como quem colocasse a cabeça fora da janela para confirmar se efetivamente é chuva aquilo que ouve.
Preferindo a metáfora como forma de expressão, H. Fortunato assume que se sente por vezes como um faroleiro reformado que toda a vida sonhou navegar. A síndrome do impostor, porém, não venceu a vontade de partilhar as frases e textos soltos que foi guardando em cadernos dispersos e que começaram um dia a querer organizar-se numa única publicação. Esta que agora dá ao prelo.
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