A ópera começa com um episódio de discussão entre a adolescente e os pais. Querem que Aurora se dedique aos estudos, e ela está apenas preocupada em desafiar regras. Acreditando que não precisa de adultos, muito menos dos pais, Aurora exige que a deixem no seu canto. E esta palavra faz com que as aventuras aconteçam: Aurora é levada para alguns cantos dos Lusíadas, numa viagem interior onde se cruza com o Velho do Restelo, Adamastor e Calíope - musa da poesia. Só há uma forma de voltar a casa. Aurora é uma personagem coletiva que cuja jornada representa os desafios que enfrentamos ao longo da vida, patentes nestas várias personagens na obra de Camões, em que nos podemos rever.
Libreto Eduarda Freitas; Direcção Musical Raquel Couto; Encenação e cenografia Nuno M. Cardoso; Assistente de encenação e Figurinos Marina Leonardo; Composição Tomás Marques, Telmo Marques, Fernando Lapa; Intérpretes Coro Lira, Sara Braga Simões, Job Tomé, Dalila Teixeira, Jorge Pereira, Alexandre Abreu, José Nuno Leite, Gabriela Santos; Desenho de luz Wilma Moutinho; Som Frederico Serrano; Produção Adriana Leite Coprodução Teatro Municipal de Bragança, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Teatro Municipal Constantino Nery
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