A Teatro Feiticeiro do Norte, com o apoio da Câmara Municipal de São Vicente (Município Município de São Vicente - Madeira), tem o prazer de anunciar que levará à cena, nos dias 17, 18 e 19 de Abril de 2015 (sexta, às 14H, sábado, às 20H e domingo, às 18H), no Auditório do Centro de Formação Agrária de São Vicente, o espectáculo Mai Maiores Qu'essei Serras, a partir de Jorge Sumares. A iniciativa do Município está inserida no Projecto d’Rebendita (cujo principal objectivo é o de levar a cultura a todo o Concelho de São Vicente). com Paula Erra e Élvio Camacho Os bilhetes - oferta da Câmara a toda a população - podem ser adquiridos, em breve, nas Juntas de Freguesia da Boa Ventura, Ponta Delgada e São Vicente. Duração: à beira de 1 hora sem intervalo. Classificação: M/14. Da folha de sala: «Mai Maiores Qu’essei Serras, a partir do conto homónimo de Jorge Sumares, é quase todo dele. Sem termos lido o seu conto Rega (que está cá ao de leve e que à pesada só ficará para um filme), nunca o teríamos feito. Na parte que o não é, é de tantos. Inspirado em tantos, roubado a tantos, guardado de tantos. É que pelo meio de ensaios vimos Jorge Sumares no O Amor que Purifica e tudo mudou. Toca a pedir autorizações de uso e abuso. Conseguimos alvarás de grande bondade de quase todos, sobrando sempre alguma pirataria - não fosse a Feiticeiro do Norte uma esquadra teatrilha de navegação terrestre. (...) “Bem possa qu’isto já seja coisa de dois velhos, ca cabeça fraca”. Isto é o nosso ciclo agrícola, cio, canela rija, “amizidade” à terra, “isto não é sujidade: é terra, terra metida na pélia dei mãos que nunca mai larga”. Talvez seja apenas Salomé Teixeira a dar vida a duas bonecas de massa. (...) Manuel Vilão, protagonista de Rega, rouba água para encher o seu poço e dar de beber às suas laranjeiras, também o fizemos e sabemos que é pecado. PS: A gente gosta de dedicar o que faz. Desta vez vai para o José Rabeca, da venda do Craca, para o Manuel Vilão, que morreu na levada e para o nosso Gabriel Poncha (que vimos numa venda quando viemos pela primeira vez a Santana).» Nota: entre as aspas curvas é texto de Sumares. Ainda na folha de sala: « Agradecendo (sem ordem alfabética, e em construção, conforme os apoios sustentados vão surgindo - e sim, já tirámos muitos nomes de pessoas tão lindas pois estamos sem espaço de folha de sala para tal ao fim de mais de de 13 salas por onde passámos desde Agosto de 2014 e à já 33ª representação) assim, referências simbólicas que têm a ver com, sobretudo, nos irem escutando e compreendendo: à Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos; à Câmara Municipal de Santana; ao Conservatório - Escola das Artes - Eng.º Luíz Peter Clode – CEPAM e todos facilitadores responsáveis pela extensão do CEPAM em Santana; aos Funcionários da Casa da Cultura de Santana; à Câmara Municipal do Funchal pelo Acolhimento no Teatro Municipal Baltazar Dias (TMBD) no contexto da 40ª Feira do Livro do Funchal; aos Funcionários do TMBD; ao Acolhimento TEF | Companhia de Teatro (no Cine-Teatro Municipal de Santo António - CTSA); aos Artistas do TEF; ao Hélder Helder Seabra Martins pelo desenho de luz, mais apurado, no CTSA; à Secretaria Regional da Cultura Turismo e Transportes; à Direcção Regional dos Assuntos Culturais; ao 11º Festival Et7&Tal que nos acolheu no Salão Paroquial do Curral dos Romeiros; à Sociedade de Desenvolvimento Ponta Oeste; aos Funcionários do Centro das Artes Casa das Mudas; à Câmara Municipal da Calheta; à Casa da Cultura de Santa Cruz; à Câmara Municipal de Santa Cruz; ao Grupo Dançando com a Diferença; ao programa Voluntários com Asas - TAP - Donate Miles; à Wildimpact (Miguel Moreira); ao Grupo Empresarial ACIN – iCloud Solutions pela plataforma de facturação electrónica iGest; à Escola B+S Bispo D. Manuel Ferreira Cabral pelo Acolhimento no Anfiteatro nesta Escola; aos Alunos, Funcionários e Professores desta Escola; à Casa da Cultura de Câmara de Lobos; ao Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos; ao Centro Cívico no Curral das Freiras; aos Funcionários de todas estas casas que nos acolhem; à Câmara Municipal de Câmara de Lobos; à Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco pelo Acolhimento no Anfiteatro nesta Escola; aos Alunos, Funcionários e Professores desta Escola; à Diálogos & Sonetos (Carlos Rodrigues, Sónia Carvalho e aos seus colaboradores) pelo crucial apoio ao Acolhimento no Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo; à Câmara Municipal do Porto Santo; à Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo (Márcia Rodrigues e Fernando Nascimento); aos Funcionários da mesma; à Câmara Municipal de São Vicente (Rosa Castanho) pelo Acolhimento no Auditório do Centro de Formação Agrária de São Vicente integrado no Projecto d’Rebendita. Agradecendo ainda: ao Jorge Sumares; ao Nélson Veríssimo (que um dia nos lembrou, já no face, que podia ser Jorge Sumares a dar o mote a este espectáculo); aos herdeiros de Jorge Sumares (que nos deram todas as mãos); à Maria João Marçal (porta voz dos herdeiros de Jorge Sumares); à Marcela Costa; à Patrícia Sumares; à Ana Brandão; à Leonor Keil; ao João Carlos Abreu; ao José Viale Moutinho; ao João Pedreiro; à Teresa Amaral; ao Thierry Proença dos Santos (por nos ter conseguido o conto Rega); à Patrícia Perneta (que nos deu o contacto do serralheiro); ao António Manuel (o serralheiro); ao Heliodoro Dória (que nos emprestou os búzios); à Regina Castro e Abreu (que já nos encheu a sala com um magote de alunos); à Agência de Promoção da Cultura Atlântica (por no seu sítio da internet ter uma gravação, de 12 minutos, com cantigas dos Borracheiros do Porto da Cruz, da qual usamos uns excertos); às bonecas de massa da Salomé Teixeira; ao Armando Nascimento Rosa (que nos visitará); à Primeiros Sintomas (que pré-nasceu na Madeira) e às companhias de teatro que nos inspiram e nunca nos viram. E dá para fazer agradecimentos mais especiais? Dá: ao Pitum Keil do Amaral (que nos desenhou o logótipo e nos deu o direito a usarmos, no espectáculo, uns seus desenhos tão lindos, com a condição de não andarmos, para aqui, em panegíricos); à Cecília Vieira de Freitas e ao Maurício Pestana Reis por nos acolherem, em Dezembro de 2014, na especial Porta 33; ao Atelier Ser Criativo e nele à Márika Mankinen (nossa finlandesa que nos deu uma sala numa torre corsário, no centro do Funchal, para ensaiarmos de noite como, às vezes, tem de ser); aos Storytailors (que nos vestiram, aos poucos, enviando embrulhos, perfumados em papel tão bonito e sempre com um lacinho vermelho, desde Lisboa); à Wamãe (que nos meteu no plano e cor certa do ‘trailher’ - fazendo-nos entrar, em campo, num Ovni Mercedes Benz), àquele bandido do Filipe Ferraz (que a gente ama); ao Marco Câmara (que meteu o nosso logótipo analógico em vectores ainda por finalizar); à Madeira Fisco - Graça Oliveira, Sr. Oliveira e Bruno Oliveira (que tratam das nossas contas no Dubai); à Célia do Carmo por nos ir fotografando sempre que lhe apetece; à Ermelinda Silva e à Firmina Silva (que nos acarinharam com os seus lanchinhos e que nos abriram o palheiro onde guardamos parte dos nossos tarecos em Santana); à loja Flow (que nos dá o creme para a reforçar a nossa tez pálida); à Avelina Macedo (por colocar o som e a imagem e a luz, analogicamente, com aqueles tempos só dela); ao TEF | Companhia de Teatro e nele ao Eduardo Luis (que nos calçou parte dos pés descalços); à Carla Cunha (que antes de existirmos sequer como Teatro Feiticeiro do Norte já nos apoiava e continua a apoiar); aos nossos maravilhosos sócios da associação que somos (aturam-nos, dão-nos pouco e muito pela cabeça abaixo e assinam de olhos fechados todos os nossos autos) e à Mariana Camacho por estar desejosa de nos ver e não só. A toda a gente que gosta de nós aqui e noutras partes; aos que não puderam agora ajudar, mas que ajudarão; aos que não querem que a gente agradeça nada; a todos os que nos deram a mão, há mais dum ano, e ainda nos continuam a dar; e aos que a gente se esquecer, por lapso, de agradecer. Ainda um agradecimento muito especial a duas pessoas que nos acolheram e ampararam nos momentos mais árduos desta íngreme ladeira, toda a pique mesmo, de sua graça Élvio Camacho e Paula Erra. À nascença, levaram um bigode (choque eléctrico) cujas repercussões ainda se fazem sentir quando, de vez em quando, chamuscam. Encontram-se em tratamento, desde os 12 anos, nas melhores e piores salas de espectáculo do país. É dobrarmos e dobramos estes agradecimentos como se fossem lenços de linho. Como é que se agradece? Pois… só com o espectáculo.»