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Conversa: O dever de ver, elas sempre estiveram lá

Conversa: O dever de ver, elas sempre estiveram lá

Passados 50 anos do 25 de abril, temos “o dever de ver” como estão os nossos direitos, os conquistados, os que já perdemos e os que nos faltam conquistar.

Com a revolução tornamo-nos mesmo livres, temos todos os mesmos direitos, mantemos as conquistas sociais e políticas alcançadas?

Sobre estas e outras questões, sobre experiências pessoais e colectivas, iremos conversar no dia 25 de setembro, pelas 18h30, na Fundação José Saramago, com as nossas convidadas:

Joana Simões Piedade
É licenciada em Direito e trabalhou como jornalista, em Portugal, Angola e Estados Unidos. Tem integrado projetos de voluntariado, ao nível nacional e internacional, principalmente com pessoas refugiadas. Trabalha, na área da educação, mediação cultural, dedicando-se a projetos educativos que cruzam cidadania, direitos humanos, memória, colonialismo, arte e espaço público. É mestre em Migrações, Inter Etnicidades e Transnacionalismo com tese sobre racismo nas escolas portuguesas. E está a fazer o doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global.

Luiza Tonon da Silva
Luiza Tonon tem 31 anos, e cresceu no estado de Santa Catarina, no Brasil. Licenciou-se em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina, e concluiu o mestrado e doutoramento na área, com teses sobre o colonialismo português na Índia, no Rio de Janeiro e em Lisboa, em 2022. Atua desde jovem em movimentos de mulheres, pela reforma agrária, pela educação e saúde pública. Entre idas e vindas de diferentes países, está a viver desde 2021 em Lisboa, onde trabalha como historiadora e professora de História, e atualmente é também estudante do curso de Medicina.

Maria Teresa Machado Barreiros
É natural de Montemor-o-Novo, tem um filho, uma neta e um neto. Filha de trabalhadores rurais, começou a trabalhar no campo aos 11 anos, a apanhar azeitona e a trabalhar no arroz. Aos 14 anos trabalhou numa fábrica local, a Azinhex. Depois de casar, emigrou para França onde trabalhava numa Lavandaria Industrial. Foi nesse país que soube que tinha acontecido a revolução do 25 de Abril. Após alguns anos em França regressou a Portugal, a Montemor-o-Novo onde reside atualmente.

Regina Corado
Médica Ginecologista e obstetra. Sub-especialidade em Saúde Materno-Fetal. Mestre em Bioética pela FML. Sócia fundadora da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. Defensora dos Direitos Humanos e das Mulheres. Participou na CRARA – Comissão Revolucionária de Apoio à Reforma Agrária, junto das UPC’s do Alentejo.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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