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Frágua de Amor

Frágua de Amor

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desafiadas em Coimbra pelo Teatro Académico de Gil Vicente, o Bando Surunyo e A Escola da Noite juntam-se para levar à cena Frágua de Amor, peça escrita por Gil Vicente, em 1524, para celebrar o casamento de D. João III com D. Catarina

A espetacularidade para a festa imaginada pelo autor (visível na cenografia e nas músicas que propõe) não amacia os olhos críticos de sempre: a igreja, através da prática clerical afastada dos princípios espirituais, a justiça corrupta, a fidalguia improdutiva aspirando a regalias. A frágua (forja) serve afinal para “fazermos refundição / nesta portuguesa gente”.
Ao longo de trinta anos de atividade continuada, A Escola da Noite construiu um repertório vicentino reconhecível, em torno de mais de uma dezena de peças do nosso maior autor. Uma Visitação, Farsa de Inês Pereira, Comédia sobre a divisa da cidade de Coimbra, Pranto, Juiz da Beira, Auto dos Físicos e, mais recentemente e ainda em cartaz, Embarcação do Inferno e Floresta de Enganos são apenas alguns dos espetáculos criados. O respeito pelo texto original conciliado com abordagens cénicas contemporâneas, bem como a exploração da fisicalidade e da musicalidade presentes nas palavras de Gil Vicente, são marcas que identificam a linguagem artística da companhia e, em particular, a matriz vicentina que reivindica para o seu percurso.
O Bando de Surunyo é um ensemble especializado na interpretação de música dos séculos XVI e XVII. O grupo, cujo nome é retirado de um vilancico de negro seiscentista português, é uma frente interpretativa e laboratorial do projeto de investigação Mundos e Fundos da Universidade de Coimbra, um projeto multidisciplinar de estudo e divulgação de música ibérica dos séculos XVI e XVII. Assume como objetivo proporcionar ao público, através da música e da poesia, o contacto com a pluralidade, ecletismo e riqueza do pensamento e imaginário do renascimento e barroco europeus. O núcleo do grupo é composto por um octeto vocal (SSAT/SATB) e três instrumentos de baixo contínuo (viola da gamba, baixão e corda pulsada – viola de mão, guitarra barroca e/ou tiorba), podendo o efetivo ser expandido ou reduzido em função dos diferentes programas e repertórios interpretados. As suas produções estão concebidas para poderem incorporar uma componente cénica baseada na dança e gestualidade barroca.

Local TAGV

Estreia absoluta

Texto Gil Vicente

Tradução dos versos em castelhano José Bento

Encenação António Augusto Barros

Interpretação Ana Teresa Santos, Carlos Meireles, Igor Lebreaud, Maria Quintelas, Miguel Magalhães, Mónica Camaño, Nuno Meireles, Ricardo Kalash, Sérgio Ramos

Direção musical Hugo Sanches

Cenografia João Mendes Ribeiro

Figurinos e adereços Ana Rosa Assunção

Música Eunice Aguiar (soprano), Raquel Mendes (soprano), Patrícia Silveira (alto), Carlos Meireles (tenor), Sérgio Ramos (baixo), Hugo Sanches (alaúde), Xurxo Varela (viola da gamba)

Consultores científicos José Augusto Cardoso Bernardes (Teatro), Paulo Estudante (Música)

Coprodução A Escola da Noite, O Bando de Surunyo, Artway, Cendrev – Teatro Garcia de Resende, Centro Dramático Galego, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Nacional São João

Parceria LIPA – Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas da Universidade de Coimbra

Fonte: https://tagv.pt/agenda/fragua-de-amorencenacao-antonio-augusto-barros-a-escola-da-noite/
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