06.10.2024 (domingo) – 10H Visita Guiada ao Aqueduto das Águas Livres de Lisboa. Venha conhecer e apreciar esta notável obra do século XVIII, obra ímpar de engenharia hidráulica, que os Portugueses deixaram à Humanidade, realizando a travessia do Aqueduto dos Arcos do Vale de Alcântara até às Amoreiras. 09,45h – Encontro na entrada do Aqueduto – Calçada da Quintinha, 6 - Campolide – Lisboa 10,00h – Início da visita guiada ao Aqueduto com a travessia do Passeio dos Arcos no Vale de Alcântara 12,00h – Arco Triunfal D. João V e Arcos das Amoreiras 12,30h – Lanche Jardim das Amoreiras Inscrições: 217 264 179 - 918 959 584 ou albano.pires@explore-latitudes.pt Condições de Inscrição Valor do Roteiro - 15,00€ p/pessoa (Incluído no Roteiro: Visita Guiada e Entrada Aqueduto, Rádio guias, Lanche, Seguros) - Jovens até 18 anos - 10,00€ - Crianças até 10 anos – Gratuito. NB - N.º máximo de participantes 20 Pessoas. Inscrição Obrigatória, reserva exclusiva. Aqueduto das Águas Livres de Lisboa, a intenção da construção do Aqueduto começa a ter forma com a ideia de levar a água das nascentes das Águas Livres, em Belas, para a cidade de Lisboa, nos reinados de D. Manuel, D. João III e D. Sebastião. Em 1571, Francisco de Holanda, para garantir o abastecimento de água à capital, propôs ao rei D. Sebastião a reconstrução de um aqueduto e da antiga barragem romana de Olíssipo. Só no reinado de D. João V, em pleno Séc. XVIII foi decidido avançar com a construção, tendo os custos sido integralmente suportados pela população de Lisboa, através de taxas sobre a carne, o azeite e o vinho. O projecto e a construção do aqueduto devem-se essencialmente ao brigadeiro Manuel da Maia, ao sargento-mor Custódio Vieira, ao capitão de engenharia Carlos Mardel e ao procurador da cidade, Cláudio Gorgel do Amaral, pela sua determinação em resolver o problema do abastecimento de água à cidade de Lisboa. O rei D. João V, saturnino por devoção, assinou em 12 de Maio de 1731, um sábado, o decreto régio para a construção do Real Aqueduto das Agoas Livres. Apesar de ter começado a abastecer de água uma rede de chafarizes na cidade de Lisboa a partir de 1748, só ficou concluído em 1834. O Aqueduto das Águas Livres guarda um conhecimento, um saber únicos, uma obra hidráulica notável, uma beleza inigualável, o trabalho de inúmeros pedreiros que desbastaram as pedras para lhe dar forma, o único monumento câmara escura jamais construído, que permite o reflexo da paisagem exterior num jogo de cor, luz, sombra, aromas que toca o sagrado e que jamais nos separa do Todo. Um sistema de distribuição de água duplo, que os Portugueses deixam à Humanidade.