Galeria de Exposições Augusto Cabrita
R. Dr. Aristides Sousa Mendes, 2840 Seixal, Portugal - Seixal Ver website
Exposição de Cidália Rodrigues, integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974.
A inauguração realizou-se no dia 19 de outubro, sábado, às 16 horas.
De 19 de outubro a 23 de novembro
Horário
De terça a sexta-feira, das 10 às 20.30 horas.
Sábado, das 14.30 às 20.30 horas.
Catálogo da exposição – PDF [817 KB]
Cinquenta anos após o 25 de Abril de 1974, a Câmara Municipal do Seixal orgulha-se de, também na área das artes plásticas, ter sido pioneira e ter percorrido e desbravado caminhos de modo consistente, coerente, regular e harmonioso, o que tem permitido o desenvolvimento das artes visuais no concelho do Seixal, ao fomentar e apoiar o associativismo artístico e os seus agentes; ao incentivar e envolver a comunidade escolar e a população na conceção e fruição das diversas atividades desenvolvidas; ao construir e colocar à disposição da população os mais diversos equipamentos culturais e ao produzir e patrocinar, com regularidade e persistência, um amplo, diversificado e dinâmico conjunto de atividades, formativas e de lazer.
Porque defender a cultura é uma das mais inadiáveis formas de fazer ouvir todas as vozes.
O que dizer de Cidália Rodrigues?
É uma mulher com uma postura social coerente e um percurso artístico consistente que tem estado sempre presente quando é chamada a intervir.
Nos anos mais recentes, ao tomar conta das netas, Cidália juntou a fantasia das letras à magia da cor e do traço e criou um mundo de encantamentos… histórias e silêncios..., como afirma.
Ao ver este conjunto de trabalhos que nos apresenta podemos facilmente imaginar avó e netas aninhadas nas palavras e nas tintas e aqui e ali a recriar as imensas estórias… a ternura e a doçura… a serenidade… a cumplicidade… a curiosidade… o sonho… a liberdade…
Bem-vinda, Cidália!
Paulo Silva
Presidente da Câmara Municipal do Seixal
Uma viagem ao centro de mim mesma
Consequência de um percurso, que procura preconizar um conhecimento profundo de mim mesma, um regresso ao mundo da «infância», reatando laços que me ligam à natureza e ao sonho.
Recriar um mundo de lendas, sonhos, interpretando-o de um modo pessoal, ousado, integrando alguns temas como o sentir, com uma visão da vida e expressar o mundo que é meu.
Os elementos da composição aparecem mais como uma sequência do que como expressos. Mostrar o sonho, incluir demarcação, nas minhas obras, de um reino perdido, mas lúdico, na certeza a quem olha com a alma, como a espera de um futuro fundamentado na conjugação harmónica do belo, do ser capaz de dar. Modo e gosto de viver – libertar-me, voar, refazer o já feito através dos caminhos do meu imaginário. Tudo é vivo e respeitado, não existe nenhuma busca de efeitos inúteis, mas antes autoridade serena à qual somo o peso da cor.
Na minha pintura pretendo redescobrir, construir uma imagem, um sujeito, a partir da pergunta. Experimento um sentimento de fraternidade em relação aos outros que a observam e olham por vezes, que me cercam. Olho para mim serenamente, não quero de mais nem de menos, olho para mim sem grandes vaidades sem demasiadas humildades, vou-me conhecendo e depois… dou-me.
Cidália Rodrigues
Fonte: https://www.cm-seixal.pt/evento/entre-historias-e-silencios
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