Cláudia Abreu apresenta o seu primeiro monólogo, idealizado e escrito pela própria a partir da vida e obra de Virginia Woolf. Em cena, a actriz interpreta a genial escritora inglesa, cuja trajectória foi marcada por tragédias pessoais e uma linha ténue entre a lucidez e a loucura. A estrutura do texto apoia-se no recurso mais característico da literatura da escritora: a alternância de fluxos de consciência, capaz de ‘dar corpo’ às vozes reais ou fictícias, sempre presentes na sua mente. A dramaturgia de “VIRGINIA” foi concebida como inventário íntimo da vida da autora. Nos seus últimos momentos, ela recorda acontecimentos marcantes da sua vida, a paixão pelo conhecimento, os momentos felizes com os amigos do grupo intelectual de Bloomsbury, além de revelar afectos, dores e o seu processo criativo. VIRGINIA é o resultado dos vários cruzamentos que a obra de Virginia Woolf efectuou com a trajectória de Cláudia Abreu. A vida e a obra da autora inglesa são os motores de criação deste espectáculo, fruto de um longo processo de pesquisa e experimentação que durou mais de cinco anos. O primeiro monólogo da carreira da actriz, marca ainda a sua estreia na dramaturgia e o regresso da parceria com Amir Haddad, que a encenou em ‘Noite de Reis’ (1997). Estreado em 2022 o espectáculo registou desde então duas temporadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo ainda passado por mais de 20 cidades brasileiras. O espectáculo foi visto por mais de 40.500 pessoas.
Cláudia Abreu Idealização, dramaturgia, actuação Amir Haddad Encenação Malu Valle Co-encenação Marcia Rubin Direcção de Movimento Marcelo Olinto Figurinos Beto Bruel Iluminação Dany Roland Música original com colaboração de José Henrique Fonseca Bruna Moreti Técnica operadora de som Igor Sane Técnico operador de iluminação Fotos Rogério Faissal, Pablo Henriques e José Henrique Fonseca Direcção de Produção Dadá Maia Produção Força de Produção e Vivá Produções
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