BILHETES EM DICE.FM
Sempre ensolarados e hipnóticos, com a sanfona como órgão litúrgico, a guitarra e o baixo como sujeitos exorcizados e a voz xamânica como dona do culto, os franceses do Brama convidam para uma cerimónia onde a tarantela e uma missa de rock psicadélico se cruzam. Como o pós-punk inglês ou os artistas alemães do final dos anos 60, o Brama deseja emancipar-se dos cânones do rock global, com influências que vão muito além da cultura anglo-saxónica: mediatecas urbanas e rurais, canais de YouTube de geeks de todo o planeta, ou centros sociais da lendária região francesa de Millevaches.
Alimentada por culturas populares de todo o mundo, a música de Brama inspira-se tanto na música de violino do Maciço Central francês como no Qawali paquistanês, na guitarra maliana, no krautrock alemão ou em riffs de rock ritual carregados de fuzz. Uma feroz e autêntica transa de rock psicadélico, que te limpa a cabeça e te faz voar para longe, um golpe vertiginoso que imediatamente traz as ideias de volta ao seu lugar de origem. Guitarra, baixo e bateria em estado de hipnose, sanfona transfigurada por efeitos, percussão e canções em occitano luminoso; o Brama transforma clichés em valsas, inspirando-se na tradição popular e na contracultura para moldar o discurso mais contemporâneo. Experimental e livre como o ar, o grupo apropria-se plenamente de um folclore ensolarado e radiante, onde se dança com muito suor e muita raiva, redesenhando os traços de uma poesia tempestuosa, uma bricolagem contraproducente e polifónica com acentos de noise e o doce aroma do drone.
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