Centro de cultura científica, vocacionado para a apresentação de exposições temporárias que ilustram a relação milenar estabelecida entre o Homem e as Plantas, o Museu Botânico de Beja ocupa a acção programada para a manhã de domingo, 24 de Novembro (9h30). Uma visita com ponto de encontro no Campus do Instituto Politécnico de Beja (Edifício da Escola Superior Agrária) que é convite a percorrer um pólo de conhecimento vocacionado para o estudo de artefactos manufacturados a partir de plantas, de matérias-primas vegetais e de objectos naturais. Sob o tema “Tesouro na Cidade: O Museu Botânico de Beja” a actividade é guiada por Luís Mendonça de Carvalho (Director do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja e Titular da Cátedra UNESCO em Etnobotânica).
Recorde-se que esta infra-estrutura foi inaugurada em 2002, embora a história das suas colecções remonte à década de 1990, quando se começou a reunir um acervo como forma de ilustrar as aulas. Sublinhe-se que as exposições desenvolvidas no museu aportam sempre uma matriz etnobotânica, ou seja, procuram apresentar o resultado da interacção cultural entre os humanos e as plantas em diferentes contextos culturais e geográficos. No museu encontramos objectos singulares e matérias-primas diversificadas, entre outros, uma camisa tecida com fibras das folhas do ananaseiro, incenso verde de Omã, bálsamo de Gileade, caixas de âmbar e colares de azeviche. Desde a sua criação, este núcleo museológico organizou mais de 50 mostras temporárias, entre elas, “Uma História Botânica do RMS Titanic”, “Agatha Christie e as Plantas”, “O Triângulo Perfeito (Plantas-Humanos-Insectos)” ou “Ana da Bretanha e o Alentejo”.Fotos: Website do Museu Botânico de Beja